Na medida em que os data centers, essenciais para a vida digital, se multiplicam, as emissões de carbono do setor tecnológico aumentam. Já os defensores da inteligência artificial (IA) dizem que a tecnologia pode, na verdade, ajuda a diminuir o volume de poluentes na atmosfera.

04.09.2023

Logo do ChatGPT, inteligência artificial generativa da OpenAI Foto: Dado Ruvic/ Reuters© Fornecido por Estadão

Há muito em jogo: até 2025, espera-se que o setor consuma 20% da eletricidade produzida em todo o planeta e seja responsável por 5,5% do total das emissões de carbono. Além disso, a proliferação de utilizações e aplicações cada vez mais exigentes em termos de energia irá provavelmente acelerar ainda mais esse ritmo.

“A caixa de Pandora está aberta”, reconhece Arun Iyengar, executivo chefe da Untether AI, empresa que busca fabricar semicondutores de baixo consumo de energia para IA. “Podemos usar a IA para melhorar as aplicações e torná-las compatíveis com os requisitos climáticos. Ou não fazer nada e sofrer as consequências”, diz.

A transformação dos servidores de dados do mundo para estarem prontos para a inteligência artificial está em andamento. Esse é um processo que um executivo do Google chamou de “ponto de inflexão computacional que ocorre uma vez em uma geração”.

Fonte: Estadão