Cientistas comparam a perda de vida no planeta como a sexta extinção em massa desde a época dos dinossauros, há 66 milhões de anos

Postado em: 13-10-2022 às 10h25

Cientistas comparam a perda de vida no planeta como a sexta extinção em massa desde a época dos dinossauros, há 66 milhões de anos | Foto: Reprodução

Desde 1970, a população de espécies selvagens sofreu redução de quase 70% provocada por causas humanas, revela o Relatório Living Planet, publicado pela organização não governamental ambientalista World Wildlife Fund (WWF).

O documento alerta para um declínio médio de 69% nas populações de diferentes espécies desde 1970. Para pesquisadores “é necessária uma ação urgente se quisermos reverter a perda da natureza”.

Legado das Águas, onça-parda

Os 89 autores do relatório avaliaram a necessidade de líderes mundiais se alinharem num acordo na Cúpula da Biodiversidade, que será realizada no Canadá em dezembro deste ano. A redução das emissões de carbono para limitar o aquecimento global abaixo de 1,5°C nesta década será um dos tópicos prioritários na agenda, afirmam os pesquisadores.

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O desmatamento de florestas pela espécie humana e ainda o consumo de recursos além dos limites do planeta e a poluir em grande escala, provocou a diminuição de mais de dois terços da abundância de pássaros, peixes, anfíbios e répteis. A tendência de queda no número de espécie foi observada entre 1970 e 2018.

Segundo o levantamento, o uso da terra continua a ser o fator com maior impacto na perda de biodiversidade em todo o planeta. Os pesquisadores mostram que a maior dificuldade dos animais está na liberdade de movimentos pelas paisagens terrestres.

Apenas 37% dos rios com mais de mil quilômetros continuam a fluir livremente ao longo de toda a extensão, enquanto 10% por cento das áreas protegidas do mundo são bloqueados ora por infraestruturas, ora por exploração agrícola.

*Por: Rodrigo Melo

Fonte: ohoje.com/noticia