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Vendas foram interrompidas em fevereiro

Publicado em 23/03/2023

Carne fresca

O Ministério da Agricultura e Pecuária informou que o governo chinês decidiu nesta quinta-feira (23) suspender o embargo à carne bovina brasileira. A decisão, segundo a pasta, foi tomada após reunião entre o ministro Carlos Fávaro e o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa, Yu Jianhua, em Pequim.

As importações do Brasil estavam suspensas desde fevereiro, após a confirmação de um caso classificado pelo governo brasileiro como “isolado e atípico” de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como mal da vaca louca. O registro foi feito em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA).

“Desde a descoberta do caso, o Ministério da Agricultura e Pecuária vem trabalhando com transparência e tomando todas as providências necessárias conforme protocolo de importação internacional”, informou a pasta, por meio de comunicado.

“Tenho certeza que isso é um passo para que o Brasil avance cada vez mais com o credenciamento de plantas e oportunidades para a pecuária brasileira”, avaliou o ministro Carlos Fávaro, ao final do encontro, em Pequim.

*Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Fonte: Agência Brasil

Ao menos 84 residências foram arrombadas em Guangzhou

Publicado em 20/07/2022

Pelo menos 84 habitações na cidade de Guangzhou, no sul da China, foram arrombadas pelas autoridades na busca de possíveis novos casos de covid-19. O governo distrital já pediu desculpas pelo comportamento “primário e violento”, mas as redes sociais chinesas encheram-se de protestos.

O incidente aconteceu no dia 10 de julho, após várias pessoas que vivem num complexo de apartamentos na cidade de Guangzhou terem testado positivo à covid-19.

Em nome da política rigorosa de zero covid que vigora na China, as autoridades arrombaram e invadiram pelo menos 84 habitações, argumentando haver pessoas escondidas que estariam tentando escapar à transferência para centros de confinamento, disse a empresa de comunicação social estatal.

De acordo com o jornal Global Times, os residentes infectados foram transferidos para uma instalação centralizada, mas “alguns contatos próximos foram encontrados escondidos em suas casas”, levando as buscas a abrangerem outras habitações para encontrar mais “residentes ocultos”. As portas foram posteriormente seladas.

O governo do distrito de Liwan já veio pedir desculpas pelos danos a dezenas de fechaduras e invasão das casas. Descreveu o comportamento dos funcionários como “primário e violento”, observando que os arrombamentos “se desviaram das regras que regem a prevenção de epidemias”.

As autoridades asseguraram que haverá uma investigação de “pessoas relevantes”, que poderão serão punidas. Informaram ainda que os afetados pelos arrombamentos serão indenizados pelos danos.

Redes sociais

Quando as imagens dos arrombamentos começaram a circular nas redes sociais, especificamente na Sina Weibo, gerou-se uma onda de protestos e indignação na esfera pública.

Os usuários da popular rede social comentaram a notícia e alegaram que tal “comportamento atropela os direitos civis das pessoas”, acusando as autoridades de ilegalidade.

“Este é um país governado por lei?”, perguntou um usuário da rede. “Um pedido de desculpas não é suficiente”, disse outro.

A China mantém mais de mil comunidades confinadas para controlar surtos associados às variantes da Ômicron altamente transmissíveis. A cidade de Xangai tem sido o exemplo mais conhecido.

A Comissão Nacional de Saúde anunciou na terça-feira (19) 699 novos casos de transmissão doméstica detectados nas 24 horas anteriores. A maioria dos casos é assintomática.

Por Carla Quirino – repórter da RTP – Pequim

Fonte: Agência Brasil

Variante ômicron é responsável por surtos em várias cidades

Publicado em 14/03/2022

A China registrou mais casos sintomáticos locais de covid-19 neste ano do que em todo o ano de 2021. A variante Ômicron do novo coronavírus, altamente transmissível, desencadeia  surtos de Xangai a Shenzhen.

A China continental registrou 1.337 novos casos da doença transmitidos internamente, com sintomas confirmados até ontem (13), informou a Comissão Nacional de Saúde (NHC) nesta segunda-feira. Isso elevou o total este ano para mais de 9 mil casos, em comparação com 8.378 em 2021, segundo cálculos da Reuters.

Na semana passada, novos casos da doença foram notificados em Pequim e no centro financeiro de Xangai – as cidades mais populosas da China -, bem como nas províncias de Guangdong, Jiangsu, Shandong e Zhejiang, ao longo da costa.

Embora o número de infecções seja pequeno em comparação com o número de casos em outras partes do mundo, a rápida taxa de aumento ativou a política de tolerância zero contra a covid-19 na China, que exige que as infecções sejam rapidamente identificadas e contidas.

“A rodoviária de longa distância foi fechada, e testes de ácido nucleico são necessários quando se viaja para outras províncias”, disse Loyd Ge, de 34 anos, morador de Xangai.

“Mas mesmo com essas medidas, ainda encontramos novo surto em Xangai, o que significa que as medidas de controle serão reforçadas. Devemos estar preparados para um lockdown em toda a cidade.”

Mais ao Sul, em Shenzhen, no Vale do Silício, as autoridades suspenderam temporariamente o transporte público e pediram às pessoas que trabalhem em casa enquanto realizam testes em toda a cidade nesta semana, após o aumento de novos casos.

Não houve novas mortes, ficando o número de óbitos inalterado em 4.636.

* Reportagem de Brenda Goh, Ryan Woo, Roxanne Liu, Xihao Jiang e Albee Zhang

Por Reuters* – Pequim

Fonte: Agência Brasil

Ren Ziwei, Wu Dajing, Fan Kexin e Qu Chunyu garantiram a conquista

Publicado em 05/02/2022

A China começou as Olimpíadas de Inverno em casa em grande estilo ao conquistar a medalha de ouro do revezamento por equipes mistas da patinação de velocidade em pista curta de maneira dramática neste sábado (5).

Ren Ziwei, Wu Dajing, Fan Kexin e Qu Chunyu fizeram 2min37s348 em 2 mil metros na final para vencer Itália e Hungria, respectivamente em segundo e terceiro lugar no estádio Indoor da Capital.

Wu, que conquistou a única medalha de ouro da China nos Jogos de 2018 em Pyeongchang, cruzou a linha de chegada 0s016s à frente do italiano Pietro Sighel. A Hungria ficou com a medalha de bronze.

A China conquistou cinco títulos nas Olimpíadas de 2010 em Vancouver e três em Sochi, em 2014.

“Passei por muitos altos e baixos nos últimos quatro anos. Agradeço a minha equipe por não ter desistido de mim. Eu também quero me agradecer por não ter desistido de mim mesmo”, disse Wu a repórteres.

“Eu conseguia sentir que estava sendo perseguido de perto durante a corrida. Meus companheiros estavam me incentivando e pediram que eu forçasse meus limites. A equipe realmente confia em mim para me deixar correr as últimas voltas”, afirmou.

Tendo vencido dois dos quatro eventos da Copa do Mundo nesta temporada, a China era favorita, especialmente após a Holanda ser eliminada na primeira semifinal.

Mas terminou a sua semifinal em terceiro lugar, atrás de Hungria e dos Estados Unidos, o que a teria impedido de disputar a final, mas a corrida foi revisada por possíveis infrações.

Após cinco minutos de análise, o Comitê Olímpico Russo acabou sendo desclassificado por obstrução, junto com os EUA, penalizados por um bloqueio.

A final também foi apertada, com outra revisão após chegada cabeça a cabeça.

Embora o resultado da corrida tenha sido mostrado no telão do estádio, os italianos Arianna Fontana, Martina Valcepina, Andrea Cassinelli e Sighel se jogaram em cima da bandeira nacional, assim como os chineses.

O único anúncio após a investigação foi uma penalidade para o quarto colocado Canadá, e as centenas de espectadores subiram o volume no estádio, que no resto do tempo foi bastante quieto.

Por Reuters* – Pequim (China)