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Ação visou estação de trem na Ucrânia usada para retirada de civis

Publicado em 08/04/2022

Mais de 39 pessoas morreram e pelo menos 87 ficaram feridas em ataque que atingiu a estação ferroviária de Kramatorsk nesta sexta-feira (8). As autoridades locais dizem que a ação ocorreu no momento em que centenas de pessoas tentavam sair do Leste da Ucrânia.

De acordo com o governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, foram registrados 39 mortos e 87 feridos. O balanço inicial indicava pelo menos 30 mortos e 100 feridos.

Morreram pelo menos quatro crianças, segundo os serviços de segurança da Ucrânia.

O ataque visou a uma estação de trem que estava sendo utilizada para a retirada de civis do Leste da Ucrânia, disse o governador. 

“Milhares de pessoas estavam na estação no momento do ataque com mísseis. Os moradores da região de Donetsk estão sendo retirados para áreas mais seguras do país”, acrescentou no Telegram.

O prefeito da cidade de Kramatorsk, Oleksander Honcharenko, informou que cerca de 4 mil pessoas, a grande maioria idosos, mulheres e crianças, estavam na estação no momento do ataque.

Moscou negou qualquer envolvimento nos acontecimentos de Kramatorsk e desmentiu que as forças russas tenham desencadeado o ataque.

Em comunicado citado pela agência RIA, o Ministério russo da Defesa argumentou que o tipo de míssil utilizado costuma integrar o arsenal dos militares ucranianos e que é semelhante ao que atingiu o centro da cidade de Donetsk, em 14 de março.

Joseph Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, que está a caminho de Kiev acompanhado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou o que considera “ataque indiscriminado”.

“Os russos sabiam que a estação ferroviária de Kramatorsk estava cheia de civis À espera de serem retirados. Ainda assim, atingiram-na com um míssil balístico, matando pelo menos 30 e ferindo pelo menos 100 pessoas. Esse foi um massacre deliberado. Levaremos cada criminoso de guerra à Justiça”, disse no Twitter o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba.

Por RTP* – Kiev

Fonte: Agência Brasil*

Armas fornecidas por países estrangeiros foram destruídas na operação

Publicado em 13/03/2022

A Rússia disse, neste domingo (13), que atacou o centro de treinamento de Yavoriv, no Oeste da Ucrânia,. Segundo o governo russo, “até 180 mercenários estrangeiros” foram mortos no ataque, que destruiu grande quantidade de armas fornecidas por outros países.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse, em um briefing, que o país vai continuar com os ataques àqueles que chamou de mercenários estrangeiros.

A Reuters não pôde verificar de forma independente as declarações.

O governador regional ucraniano, Maksym Kozytskyy, disse que 35 pessoas morreram e 134 ficaram feridas no ataque.

Por Agência Reuters – OTTAWA

Fonte: Agência Brasil

Ucranianos continuam a operar instalações da estação

Publicado em 04/03/2022

Os reatores da usina nuclear ucraniana de Zaporozhzhia não sofreram danos depois de disparos de artilharia atingirem o local durante a noite, disse hoje (3) Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). Ele acredita que os disparos foram feitos por tropas da Rússia.

Funcionários ucranianos continuam a operar as instalações nucleares, embora as forças russas controlem a área, disse Grossi em entrevista.

Rússia

 O Ministério da Defesa da Rússia atribuiu o ataque a sabotadores ucranianos, chamando-o de “monstruosa provocação”.

A Ucrânia disse que as forças russas atacaram a usina nas primeiras horas desta sexta-feira, incendiando instalação de treinamento adjacente de cinco andares. O incidente provocou a condenação internacional de Moscou, oito dias depois de invadir a Ucrânia.

A Reuters não pôde verificar independentemente nem o relato russo nem o relato ucraniano do incidente.

Um porta-voz do Ministério da Defesa russo disse que a usina nuclear estava operando normalmente e que a área estava sob controle russo desde 28 de fevereiro.

“Entretanto, na noite passada, no território adjacente à usina, foi feita uma tentativa, pelo regime nacionalista de Kiev, de realizar monstruosa provocação”, disse o porta-voz Igor Konashenkov.

“Em 4 de março, por volta das 2h, em território próximo à usina nuclear de Zaporizhzhia, patrulha móvel da Guarda Nacional foi atacada por um grupo de sabotagem ucraniano”, acrescentou.

“Para provocar um incêndio no edifício, foi aberto fogo, com forte ataque com armas leves, contra os soldados da Guarda Nacional Russa, a partir das janelas de vários andares de um complexo de treinamento localizado fora da central elétrica.”

Ele disse que a patrulha russa revidou os disparos para suprimir o ataque, e o “grupo de sabotagem” abandonou o complexo de treinamento, incendiando-o enquanto saía.

O relato era oposto à versão dos acontecimentos dadas pela Ucrânia.

Anteriormente, vídeo verificado pela Reuters mostrou um prédio em chamas e uma salva de projéteis entrando, antes que uma grande bola incandescente iluminasse o céu, explodindo ao lado de um estacionamento e enviando fumaça por todo o complexo.

Por Reuters* – Viena

Fonte: Agência Brasil