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Bilionário diz que dados apresentados até o momento são questionáveis

Publicado em 06/06/2022

O empresário Elon Musk disse em um documento divulgado hoje (6) que o Twitter “resiste ativamente” aos seus pedidos de informação sobre falsas contas e ameaça retirar a sua oferta de compra da rede social.

Musk “reserva-se todos os direitos que daí resultam, incluindo o direito de não consumar a transação”, segundo uma carta dirigida ao responsável jurídico do Twitter e divulgada no site da autoridade reguladora dos mercados financeiros norte-americano.

Após ter apresentado em abril uma oferta de aquisição do Twitter por US$ 44 bilhões, o bilionário, fundador e líder da Tesla, já lançou várias dúvidas sobre os dados revelados pelo Twitter sobre spams e contas falsas, e também sobre as medidas adotadas para limitar a sua proliferação.

Segundo o presidente executivo do Twitter, Parag Agrawal, as contas falsas representam menos de 5%, mas Musk parece colocar isso em dúvida, o que alguns analistas explicam como sendo uma tentativa de baixar o preço final da empresa.

“A última proposta do Twitter de fornecer apenas detalhes suplementares relativos à sua metodologia de testes equivale a recusar os pedidos de dados avançados por Musk”, diz a carta, assinada pelo seu advogado, acrescentando que o empresário precisa de mais informação para preparar a transação e finalizar o financiamento da operação.

Esse novo episódio no processo de aquisição do Twitter ocorre após ter terminado na última sexta-feira (3) o prazo concedido às autoridades norte-americanas da concorrência para lançar um exame aprofundado à operação.

Em 13 de maio, Musk já tinha ameaçado suspender a compra com argumento idêntico ao agora apresentado, mas depois contrariou essa declaração e garantiu que mantinha o compromisso de adquirir a rede social.

Pouco depois da abertura da bolsa de Nova York, as ações do Twitter recuavam 4,13%.

Por RTP – Rádio e Televisão de Portugal – Lisboa*

Fonte: Agência Brasil*

Caso ainda depende de aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

28/03/2022


A Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou uma operação que consiste na aquisição de 100% da Gemini pela Energisa.

A companhia compradora opera nas áreas de distribuição, transmissão, comercialização e geração de energia e faturou mais de R$ 750 milhões no ano passado. Já a vendedora está na linha transmissões de energia.

Integrantes da Energisa alegaram ao Cade que essa operação está alinhada à sua estratégia de trazer sinergias operacionais para as suas atividades, enquanto a vendedora argumentou que a venda irá possibilitar a ela realizar novos fundos de investimentos para as atividades de compra e de reestruturação.

Esse caso ainda depende de aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pois envolve o setor de energia.

Mas a Superintendência concluiu que ele trata de menos de 20% das vendas neste setor. Logo, a operação “não acarreta prejuízos ao ambiente concorrencial em face das baixas participações no mercado nacional de transmissão de energia”. Assim, o Cade deu aval a esse negócio.

Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

Fonte: CADE/Valor Econômico

Objetivo é a redução da emissão de gases do efeito estufa

Publicado em 17/03/2022

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fará uma chamada pública para aquisição de até R$ 10 milhões em créditos de carbono. A prioridade será para títulos de reflorestamento, energia e o chamado Redd+ (redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal).

O objetivo do banco é estimular o desenvolvimento de um mercado voluntário desse tipo de títulos no Brasil e, com isso, contribuir para a redução da emissão de gases do efeito estufa.

O crédito de carbono é um instrumento que permite remunerar iniciativas de descarbonização da economia, como projetos de restauração florestal e uso de energia limpa entre outras medidas para reduzir emissões de gases do efeito estufa.

Gases poluentes

Esses créditos são transformados em títulos que podem ser vendidos para outros agentes que emitem mais gases poluentes do que o permitido. Agentes voluntários também podem comprar os créditos para ter acesso a fontes de financiamento verdes ou por outra decisão estratégica.

Segundo o BNDES, a estimativa é que o mercado voluntário precise crescer mais de 15 vezes até 2030 para cumprir as metas do Acordo de Paris, que pretende atingir o equilíbrio entre emissão e remoção dos gases causadores do efeito estufa até o ano de 2050.

Por Agência Brasil – Rio de Janeiro