Com resultado, IGP-10 acumula taxa de 5,02% neste ano
Publicado em 16/03/2022
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 1,18% em março deste ano. A taxa é inferior às observadas em fevereiro deste ano (1,98%) e em março de 2021 (2,99%). Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de 5,02% no ano e de 14,63% em 12 meses.
A queda do IGP-10 de fevereiro para março foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
O IPA, que mede o atacado, recuou de 2,51% em fevereiro para 1,44% em março. Já a inflação do INCC caiu de 0,61% em fevereiro para 0,34% em março.
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, teve alta na taxa de inflação, ao passar de 0,39% para 0,47% no período.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-16 10:01:372022-03-16 10:01:49Inflação medida pelo IGP-10 cai para 1,18% em março, diz FGV
O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve inflação de 1,5% em fevereiro deste ano, taxa menor que a de janeiro último (2,01%) e fevereiro de 2021 (2,71%). A informação foi divulgada hoje (8), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o indicador registra inflação de 3,55% no ano. Em 12 meses, o acumulado chega a 15,35%, abaixo dos 29,95% registrados em 12 meses em fevereiro de 2021.
A queda de janeiro para fevereiro foi puxada por três subíndices que compõem o IGP-DI. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, caiu de 2,57% em janeiro para 1,94%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,49% em janeiro para 0,28% em fevereiro. Já a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou de 0,71% para 0,38%.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-08 10:27:432022-03-08 10:28:04Inflação pelo IGP-DI cai para 1,5% em fevereiro
Moeda norte-americana perde força e tem queda de 0,64%
Publicado em 09/02/2022
O dólar fechou hoje (9) no menor patamar em quase cinco meses, ameaçando perder um importante suporte técnico, com as vendas de moeda no Brasil ocorrendo em mais um dia de apetite por risco no exterior, que resultou em ganhos para a classe de ativos emergentes antes dos aguardados dados de inflação nos Estados Unidos (EUA), que serão divulgados na quinta-feira (10).
Como pano de fundo, o real teve suporte ainda de declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Bruno Serra, que, para o mercado, endossou expectativas de mais altas de juros, ao dizer que a batalha contra a inflação está longe de ganha. Sem ser específico, Serra disse que, “por culpa nossa”, a taxa de câmbio no Brasil depreciou mais do que em outros países no ano passado.
O dólar à vista caiu 0,64%, cotado a R$ 5,2269, menor valor para um encerramento de sessão desde o dia 13 de setembro do ano passado (R$ 5,2236).
De manhã, a moeda operou em alta, quando bateu a máxima do dia – R$ 5,2918 –, com valorização de 0,60%, mas, com a abertura dos mercados norte-americanos, que movimentam mais investidores estrangeiros, a formação da Ptax no começo da tarde e, sobretudo, a divulgação de fortes números de fluxo cambial depois das 14h30 (de Brasília), a cotação voltou a perder força, até tocar uma mínima de R$ 5,2134, com queda de 0,89%.
Números do Banco Central mostraram que o Brasil contabilizou em janeiro a maior entrada líquida de moeda estrangeira pelo câmbio contratado em cinco meses. E fevereiro já começou em ritmo forte, o que elevou os ingressos líquidos na virada do mês a US$ 8,181 bilhões, com domínio da conta financeira – por onde passa o dinheiro que recentemente tem migrado para mercados emergentes no geral.
Essa dinâmica reflete em parte investidores deixando ativos de mercados desenvolvidos (sobretudo as ações dos EUA, avaliadas como caras por algumas métricas) em busca de rendimentos e oportunidades em praças consideradas descontadas – -quesito em que o Brasil se destacou, dado o consenso de que o real operava muito desvalorizado ante os fundamentos e de que a bolsa brasileira estava barata.
O economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), Robin Brooks, disse que o aumento maciço dos preços de commodities e dos termos de troca nunca foi precificado pelo real.”O real se recuperou um pouco recentemente, mas a escala de desvalorização continua sendo a maior em todos os mercados emergentes. Nosso valor justo permanece em R$ 4,50 por dólar”, disse no Twitter.
No atual patamar de fechamento, o dólar está à beira de romper um importante suporte técnico um pouco acima de R$ 5,22, movimento que, se confirmado de forma vigorosa, pode levar a moeda a níveis ainda mais baixos.
A taxa perto de R$ 5,22 corresponde a uma devolução de 61,8%, na chamada escala de Fibonacci (de análise técnica), da alta entre a mínima de junho e máxima de dezembro do ano passado, período em que a moeda teve sua última curva ascendente.
“Se a tendência persistir e levar o dólar abaixo de R$ 5,22, os próximos objetivos potenciais estariam em R$ 5,11, mínima de setembro passado, e a banda inferior do intervalo entre R$ 4,95 e R$ 4,89”, disseram em relatório Kenneth Broux e Tanmay G Purohit, da área de análise técnica do banco francês Société Générale.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-02-09 20:21:172022-02-09 20:21:33Dólar fecha cotado a R$ 5,22, menor patamar em cinco meses
O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve inflação de 1,24% em julho deste ano, percentual inferior ao apurado no mês anterior (2,30%). Com o resultado, o índice acumula 10,75% no ano e 17,35% em 12 meses.
De junho para julho, houve quedas nas taxas de inflação dos materiais, serviços e mão de obra. Os materiais e equipamentos passaram de 1,75% para 1,52%. Os serviços recuaram de 1,19% para 0,65%
Já o índice da mão de obra passou de 2,98% em junho para 1,12% em julho.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2021-07-27 10:32:472021-07-27 10:32:50Inflação da construção civil cai para 1,24% em julho