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13/10/2022

Consideradas uma das sete maravilhas da natureza, as Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no Paraná, também são famosas por terem o título de o maior conjunto de quedas d’água do mundo. O grande volume de chuva que atingiu a região nos últimos dias assustou, mas ao mesmo tempo proporcionou imagens deslumbrantes das paisagens. Nesta quarta-feira, 12, a vazão de água bateu novo recorde do ano e chegou a 13,7 milhões de litros por segundo. De acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), que faz o monitoramento, o fluxo considerado normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo.Nesta quarta-feira, 12, a vazão de água bateu novo recorde no ano e chegou a 13,7 milhões de litros por segundo.

Nesta quarta-feira, 12, a vazão de água bateu novo recorde no ano e chegou a 13,7 milhões de litros por segundo. Em junho deste ano, o fluxo havia alcançado 10,4 milhões de litros por segundo. Foto: Edi Emerson/Cataratas do Iguaçu S.A© Fornecido por Estadão

Em junho deste ano, o fluxo havia alcançado 10,4 milhões de litros por segundo. Foto: Edi Emerson/Cataratas do Iguaçu S.A© Fornecido por Estadão

Conforme a MetSul, esta é considerada a segunda maior vazão das quedas desde o início da medição feita pela companhia de energia. Em junho deste ano, o fluxo havia alcançado 10,4 milhões de litros por segundo.

Em 2014, foram mais de 47 milhões de litros por segundo, informou a Copel. Já o pior período de seca, segundo a companhia, ocorreu em maio de 1978, quando foi registrada vazão de 114 mil litros de água por segundo.Nesta quarta-feira, 12, a vazão de água bateu novo recorde e chegou a 13,7 milhões de litros por segundo Foto: Nelson Almeida/AFP© Fornecido por Estadão

Em razão do grande volume de água e por razões de segurança, as passarelas das Cataratas do Iguaçu próximas as quedas d’água – do lado argentino e do lado brasileiro – foram interditadas ainda durante a quarta-feira.

Na noite de terça-feira, 11, a Copel já havia anunciado estado de emergência na Central Geradora Hidrelétrica Chopim I, instalada no Rio Chopim, entre os municípios de Itapejara d’Oeste e Coronel Vivida, na região sudoeste do Paraná.

“As fortes chuvas que atingiram a região elevaram o nível do rio acima da capacidade máxima do reservatório. Equipes da Copel e da Defesa Civil orientam moradores a deixarem, preventivamente, locais próximos ao rio abaixo da barragem de Chopim I, pelo risco de inundação”, informou a Copel.

Fortes chuvas atingem o Paraná

Desde segunda-feira, 10, a Defesa Civil alerta sobre a possibilidade de chuvas intensas, principalmente no oeste e sudoeste do Estado. Conforme último balanço divulgado até a tarde de quarta-feira, ao menos 24 municípios foram atingidos por eventos severos que incluíram enxurradas e alagamentos.

As cidades mais afetadas são: Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Vitorino, São Miguel do Iguaçu, Santa Izabel do Oeste e Pato Branco. Até o momento, não há registros de mortos e feridos.

Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), há regiões em que as chuvas de outubro já ultrapassaram a média histórica do mês. Em Francisco Beltrão, já são 287,6 mm em 11 dias, frente a uma média de 229 mm, e em Pato Branco as precipitações atingiram 263,2 mm (média de 233 mm).

De acordo com o governo do Paraná, até o momento, 4.423 pessoas foram diretamente afetadas. Há 389 casas danificadas (ao longo do dia algumas foram reparadas), 161 desabrigados, 1.261 desalojados e duas crianças seguem desaparecidas em Pato Branco (as buscas estão em andamento).

As fortes chuvas também provocam desabastecimento de água em pelo menos 28 bairros, e mais de 30 mil domicílios ficaram sem luz.

*Por Renata Okumura

Fonte: Estadão

Pela primeira vez número de infecções ultrapassou 1,6 mil

Publicado em 16/03/2022

A Alemanha voltou a registrar novo recorde consecutivo da incidência de covid-19 e ultrapassou hoje, pela primeira vez, as 1,6 mil infecções, enquanto o Parlamento debate hoje projeto para modificar a lei sobre proteção de doenças infecciosas.

A incidência acumulada é de 1,6 mil novas infecções por 100 mil habitantes em sete dias, após 1.58 mil novos contágios nessa terça-feira, 1.319 há uma semana e 1.401 há um mês, segundo dados atualizados pelo Instituto Robert Koch (RKI).

As autoridades de saúde alemãs relataram 262,59 mil novos casos positivos e 269 mortes nas últimas 24 horas. Há uma semana foram notificadas 215,85 mil novas infecções e 314 óbitos, enquanto os casos ativos são estimados em cerca de 3,63 milhões.

Enquanto isso, o Bundestag (a Câmara dos Deputados) debate hoje o projeto de modificação da lei de proteção contra doenças infecciosas, apresentado pelo governo de coligação entre sociais-democratas, verdes e liberais, que deve substituir a base legal atual que expira no próximo sábado (19).

O projeto de lei contempla assim, a partir de domingo (20), a flexibilização da maioria das restrições para conter a pandemia de covid-19 e mantém apenas medidas básicas de proteção, como o uso de máscara em hospitais, centros de assistência, transporte público, centros com grupos vulneráveis e escolas.

Em caso de surto localizado, restrições mais amplas podem ser aplicadas, como uso generalizado de máscaras, regras de distanciamento, testagem e certificado de vacinação contra a covid-19.

No entanto, considerando o avanço da sexta onda da pandemia de covid-19, a maioria dos estados federais quer manter as medidas de proteção, pelo menos até 2 de abril, quando termina o período de transição estabelecido pelas autoridades.

Cerca de 76,5% da população (63,6 milhões de pessoas) já foram vacinadas até essa terça-feira, 75,8% (63 milhões) com o esquema vacinal completo e 58,0% (48,2 milhões) com a a dose de reforço.

A covid-19 provocou mais de 6 milhões de mortes no mundo desde o início da pandemia.

A doença é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no fim de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. A variante Ômicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi encontrada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

Por RTP* – Berlim

Fonte: Agência Brasil*