Serão realizadas palestras online sobre carreiras

Publicado em 08/11/2022

Carteira de trabalho digital.

Começa hoje (8) o Mundo Senai – evento gratuito do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) – nas 27 unidades federativas, para selecionar candidatos para 6 mil vagas de emprego.

Até quinta-feira (10), mais de 350 unidades terão oficinas, visitas guiadas e palestras para mostrar à comunidade as opções de cursos e a infraestrutura das escolas.

Além das atividades presenciais para ajudar jovens e adultos a conhecerem as profissões industriais, haverá palestras online sobre carreira e a Feira de Talentos Contrate-me virtual, com vagas para candidatos de todo Brasil para 6 mil oportunidades de emprego, estágio e jovem aprendiz, de diferentes áreas e níveis de formação.

As avaliações levarão em conta competências técnicas e socioemocionais. A programação presencial, as palestras on-line e a Feira Contrate-me podem ser acessada por meio do site Mundo Senai. Clique aqui para conferir.

“São vagas para eletricista, mecânico, técnico em manutenção, analista de marketing digital, coordenador de operações financeiras, analista de logística e designer. Entre as mais de 30 empresas participantes estão Grupo Soma, Seara Alimentos, Gerdau e CSN Mineração.

Como montar um currículo, jogos digitais, diversidade, inclusão, bioeconomia, futuro do trabalho e NFT são alguns dos temas das palestras online, informou o Senai, em nota.

*Por Agência Brasil – Brasília

08/11/2022

Família não foi avisada da saída do paciente.

    A 5ª Vara Cível de Guarulhos condenou uma operadora de saúde a indenizar por danos morais viúva cujo marido recém-operado faleceu após fugir de um hospital administrado pela empresa. A reparação foi fixada em R$ 70 mil. Cabe recurso da decisão.

    Segundo os autos, a vítima passou por um procedimento cirúrgico em virtude de infecção por coronavírus, em março de 2021. No dia seguinte, se evadiu do hospital, sendo encontrado em frente ao local em estado de confusão mental e encaminhado a outro estabelecimento médico, vindo a falecer horas depois por conta de uma parada cardiorrespiratória.

    Ao prolatar a sentença, o juiz Artur Pessôa de Melo Morais salientou que reponsabilidade civil do hospital é evidente, sobretudo pelo fato de a família não ter sido prontamente avisada do ocorrido. “É inegável ter havido falha na prestação do serviço. Embora o hospital não pudesse manter coercitivamente internado o paciente que, sendo maior de idade, se evadiu, é certo que, diante dos riscos de seu quadro de saúde e dos indícios de confusão mental, no mínimo, seus familiares deveriam ter sido informados do quanto ocorrido, até porque o estabelecimento tinha o contato da autora”, apontou o magistrado.

    Ainda segundo o juiz, a displicência do hospital retardou o tratamento médico-hospitalar, que deveria ter sido prestado com urgência ao paciente. “A inércia dos prepostos do hospital impediu que a requerente interviesse na situação com celeridade e prestasse o socorro de que necessitava [a vítima], além de ter dificultado a localização do de cujus por seus familiares, que necessitaram diligenciar em diversos hospitais da região para descobrir para onde ele tinha sido levado”, concluiu.

    Processo nº 1040601-09.2021.8.26.0224

 Fonte: Comunicação Social TJSP –  imprensatj@tjsp.jus.br

A decisão é dos desembargadores da Quinta Turma do TRT-MG, que mantiveram a sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara do Trabalho de Divinópolis.

Postado em 07 de Novembro de 2022

Uma siderúrgica em Minas Gerais foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 2 mil, ao ex-empregado dispensado de forma vexatória. O trabalhador contou que a dispensa aconteceu no grupo do aplicativo do WhatsApp criado pelos empregados, após ele questionar o atraso no pagamento dos salários. A decisão é dos desembargadores da Quinta Turma do TRT-MG, que mantiveram a sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara do Trabalho de Divinópolis.

Segundo o relator Antônio Neves de Freitas, as conversas do grupo intitulado “Turma D” do WhatsApp mostram que, no dia 5/3/2021, após questionar o atraso no pagamento, o ex-empregado foi comunicado de que não precisaria mais trabalhar. Na sequência, surgiu a indicação de que ele foi removido do grupo.

A empregadora não negou os fatos. Alegou, porém, que “o simples envio de uma mensagem, num grupo fechado criado pelos próprios colaboradores para melhor se comunicarem, não pode ser interpretado como constrangimento”. Por isso, pediu a exclusão da condenação. Já o trabalhador requereu, por meio do apelo adesivo, a majoração da quantia fixada em primeira instância.

Para o julgador, ficou evidenciado que o empregador se excedeu quanto ao poder diretivo. “Tornou a dispensa, via grupo de aplicativo, um meio indireto de tornar público o ato, como resposta à cobrança por atraso de salários”.

Segundo o magistrado, a dispensa do empregado está na esfera do poder potestativo do empregador, salvo exceções legais. No caso da siderúrgica, o desembargador entendeu não haver justificativa na forma como a situação foi conduzida. “Eles valeram-se da dispensa como meio de alerta aos demais empregados, o que desvia a finalidade do ato”.

O relator ressaltou que o poder diretivo deve ser exercido nos limites da boa-fé, sem provocar nos empregados constrangimento indevido ou exposição desnecessária. “A conduta excessiva se agiganta diante da sensação de impotência do trabalhador quanto ao ocorrido”.

O julgador reconheceu, então, que houve dano relacionado à esfera extrapatrimonial do ex-empregado, com nexo de causalidade do evento com a relação de trabalho. “Sendo manifesta a culpa da empregadora, surge o dever de indenizar”, concluiu.

Porém, o desembargador Antônio Neves de Freitas negou provimento ao recurso do trabalhador e da empregadora, mantendo a condenação de R$ 2 mil. Na decisão, ele considerou critérios como a natureza do bem jurídico tutelado, a intensidade do sofrimento da vítima e a possibilidade de superação psicológica e o grau da culpa do empregador para a ocorrência do evento. Ao final, as partes celebraram um acordo referente a outros valores. O processo já foi arquivado definitivamente.

Processo PJe: 0010904-38.2021.5.03.0098 (RORSum)

Fonte: TRT3

Bolsa cai 2,38% e volta aos 115 mil pontos

Publicado em 07/11/2022
Em um dia de ajustes no mercado financeiro, o dólar subiu mais de 2% e a bolsa teve forte queda. A falta de definição sobre a equipe econômica do futuro governo provocou um movimento de correção após uma semana de altas no mercado de ações e de queda na cotação moeda norte-americana.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (7) vendido a R$ 5,173, com alta de R$ 0,111 (+2,19%). A cotação abriu em alta, chegou a operar próxima da estabilidade por volta das 11h, mas disparou a partir do fim da manhã, até fechar na máxima do dia.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana passou a acumular alta de 0,14% em novembro. Em 2022, a divisa cai 7,23%.

No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 115.342 pontos, com recuo de 2,38%, após operar próximo da estabilidade durante boa parte da manhã.

Parte do fluxo de capitais estrangeiros que entrou no país na última semana retornou ao exterior na falta de anúncios sobre a composição da equipe econômica do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A bolsa brasileira descolou-se das bolsas norte-americanas, que subiram nesta segunda.

Notícias mistas sobre o afrouxamento da política de lockdowns na China também contribuíram para o mal-estar nos países emergentes, principalmente os que vendem commodities (bens primários com cotação internacional) para a segunda maior economia do planeta.

O governo chinês não anunciou um cronograma de retirada das restrições sociais em regiões afetadas por surtos de covid-19, o que fez o petróleo e o minério caírem no mercado internacional.

*com informações da Reuters

*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* – Brasília

Fonte: Agência Brasil

É o segundo eclipse lunar do ano
  • Publicado em 07/11/2022
Crianças observam o eclipse total da lua, em que o astro ganha tons avermelhados, conhecido como Lua de Sangue, no Forte de Copacabana.

Acontece nesta terça-feira (8) a eclipse lunar total e a aparição da Lua de Sangue. É o segundo eclipse lunar do ano, mas será visível como total apenas no extremo oeste do Brasil.

Apenas observadores que vivem na parte mais a oeste do país conseguirão ver o eclipse parcial, com a Lua já se pondo. E somente no extremo oeste do Acre será visível como total por apenas poucos minutos, também com a Lua já se pondo.

O início da fase penumbral será às 5h02 (hora de Brasília). Uma segunda faixa do Brasil, que inclui a Região Sul, grande parte do Sudeste e Centro-Oeste, estará vendo a Lua (quase se pondo) em toda a fase penumbral, mas não se percebe diferença em sua luminosidade nessa fase.

A fase parcial começa às 6h09 (hora de Brasília) e será visível no Amazonas, Acre, grande parte do Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, parte do Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul. Quanto mais a oeste, maior será a cobertura da Lua nessa fase parcial.

A fase total terá início às 7h17 (hora de Brasília) e será visível somente no extremo oeste no Acre. O máximo do eclipse ocorrerá às 7h59 e a fase total terminará às 8h42. O fim do eclipse parcial será às 9h49 e o fim do penumbral às 10h50.

De acordo com a astrônoma e gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (Dicop) do Observatório Nacional, Josina Nascimento, no eclipse total a lua adquire uma cor avermelhada, e isso ocorre porque mesmo totalmente mergulhada na umbra (a sombra escura da Terra), a Lua ainda recebe a luz do Sol de forma indireta através da atmosfera terrestre.

“A luz branca do Sol penetra na atmosfera e a parte azul e violeta são dispersadas pelos gases atmosféricos e as cores mais próximas do vermelho conseguem passar mais facilmente”, explica Josina.

O eclipse será visto como total na parte nordeste da Europa, na Ásia, Austrália, na América do Norte e na América Central, na parte noroeste da América do Sul, nos oceanos Pacífico Atlântico e Índico e no Ártico.

O próximo eclipse total da Lua vai ocorrer somente na noite de 13 para 14 de março de 2025 e será visto por todo o Brasil.

O Céu em sua Casa

A partir das 5h30 da manhã desta terça-feira, o Observatório Nacional fará uma nova edição do projeto O Céu em sua Casa: observação remota, com transmissão pelo YouTube para mostrar o eclipse em todas as suas fases, em tempo real.

O canal vai mostrar imagens de onde o eclipse será visto plenamente, dependendo apenas das condições climáticas. Além de exibir o eclipse, os astrônomos que fazem parte do projeto vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas, como é feito tradicionalmente nas observações públicas presenciais.

Por Agência Brasil – Brasília

Secretaria de Saúde alerta para importância da vacina contra covid-19

Publicado em 05/11/2022

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Foi identificada na cidade do Rio de Janeiro a circulação local da subvariante Ômicron BQ.1 do novo coronavírus, causador da pandemia de covid-19. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde , a confirmação ocorreu por meio de sequenciamento genético feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“No momento, a recomendação é para que aqueles que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a covid-19 procurem uma unidade de saúde a partir de segunda-feira (7), para concluir o esquema de imunização’, alerta a secretaria.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a subvariante pode estar relacionada com o aumento no número de casos verificada nas últimas semanas.

“Essa subvariante pode sim estar provocando um aumento de número de casos nesse momento. É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras subvariantes, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou. Então as pessoas que não tomaram a dose de reforço devem procurar uma unidade de saúde para realizar a dose de reforço, porque a vacina protege contra a subvariante para internação e para óbito”.

No município, 25% da população adulta não recebeu a primeira dose de reforço da vacina contra a covid-19. A segunda dose foi aplicada em 34,7% dos maiores de 18 anos.

Testagem

A Secretaria de Estado de Saúde informou que enviou ontem (4) ofício aos 92 municípios do estado recomendando a ampliação da testagem para covid-19, devido ao aumento na taxa de positividade para a doença.

“Uma análise dos últimos 15 dias realizada pela vigilância estadual apontou que a taxa de positividade dos testes de RT-PCR e antígeno para covid-19 tiveram aumento. A taxa de RT-PCR passou de 3% para 7% e a de antígeno, de 5% para 16%”.

O secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe, alerta que o aumento de casos é verificado em diversos países.

“Estamos observando em diversos países do mundo um aumento na transmissão de coronavírus relacionado ainda à variante Ômicron, que é a prevalente também no estado do Rio de Janeiro. Neste momento, a transmissão ainda é baixa no estado, mas temos acompanhado o cenário em outros estados, como São Paulo, e temos um plano de contingência, que será colocado em prática se necessário”.

De acordo com a secretária, no momento não se verifica a prevalência do Sars-CoV-2 entre as doenças respiratórias no estado.

“O levantamento mostrou ainda que, embora a taxa de positividade para covid-19 tenha aumentado, os vírus respiratórios com maior circulação foram o rinovírus, com 21% de prevalência, e o adenovírus, com 17%. O vírus SARS-CoV-2 aparece em 4% das amostras testadas”.

Fonte: Agência Brasil

Atividades temáticas destinam-se a todo tipo de público

Publicado em 06/11/2022

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) inicia neste domingo (6) uma série de atividades temáticas sobre o bioma Pantanal. Segundo a presidente do Jardim Botânico, Ana Lúcia Santoro, o evento vai até o próximo sábado (12) e tem atrações para todo tipo de público.

“Do público infantil ao adulto, do público leigo até o mais especializado, temos atividades para todos, desde as conduzidas pelo educativo, com jovens, de maneira mais lúdica, até a divulgação de informações e imagens de expedições científicas pelo Jardim Botânico no bioma Pantanal”, disse Ana Lúcia à Agência Brasil.

O Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. A vegetação do bioma forma um mosaico composto por matas, cerradões e savanas. Entre as formações vegetais, destacam-se a palmeira carandá, a palmeira buriti e o paratudo, que é um tipo de ipê.

De acordo com Ana Lúcia, além de conscientizar e disseminar conhecimento do que se sabe sobre os biomas em um país como o Brasil, de escala continental, o ciclo de semanas dos biomas visa dar ao visitante, e à sociedade, de forma geral, acesso ao trabalho do Jardim Botânico, que ocorre em âmbito nacional.

As expedições realizadas pelo JBRJ mostram diferentes períodos e trabalhos feitos “para que pessoas, daqui de longe, tenham o gostinho de estar por lá e conhecer esse bioma”. Inclusive o restaurante do JBRJ, o Green Garden, “embarca” na ideia e vai oferecer neste domingo (6) e no sábado (12) pratos especiais e típicos da região, informou Ana Lúcia. Na loja de souvenirs, instalada no Centro de Visitantes, estarão à venda produtos da Coleção Biomas Brasileiros – Pantanal.

Atividades

O Museu do Meio Ambiente oferece atividades gratuitas, além de ações dentro do Arboreto, relacionadas às coleções vivas. E trilhas guiadas mostram ao visitante os tipos de plantas do bioma do Pantanal.

Para as crianças, a presidente do JBRJ destacou que a ideia é conhecer para preservar. “Só se preserva aquilo que se conhece. A gente só respeita aquilo que conhece”, ressaltou Ana Lúcia. O objetivo é mostrar as particularidades e sensibilidades do bioma, como funciona, que riqueza está presente lá, “para que as pessoas possam, a partir do conhecimento, chegar ao respeito e à conscientização de preservação, além de conhecer um pouco do trabalho do Jardim Botânico nesse bioma”.

A programação inclui exposição de equipamentos relativos à botânica do acervo e memória da instituição e publicações raras da coleção da Biblioteca Barbosa Rodrigues, incluindo as obras Flora Brasiliensis, de Von Martius, e Victoria regia ou Victoria amazônica, de Gastão Cruls, atividades e oficinas educativas, exibição de desenhos animados, fotos de expedições botânicas e oficina de fotografia botânica com celular sobre o Pantanal.

A primeira representação dos biomas brasileiros, Flora Brasiliensis, de Von Martius, exposta no Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro durante a de semana atividades temáticas sobre o Pantanal.

A obra Flora Brasiliensis, que traz a primeira representação dos biomas brasileiros – Fernando Frazão/Agência Brasil

A obra Flora Brasiliensis contém a primeira representação dos biomas brasileiros, elaborada por Von Martius, e traz a descrição de mais de 22 mil espécies de plantas, com informações de grande valor para o estudo da flora brasileira na atualidade. Já Victoria regia ou Victoria amazônica trata da planta, cuja denominação representa uma homenagem à rainha da Inglaterra.

A iniciativa faz parte do programa JBRJ Nacional: Biomas, cujo objetivo é contribuir para a preservação dos biomas brasileiros por meio da conscientização ambiental, divulgação e disseminação do conhecimento.

Programação

Diariamente, haverá exposição de equipamentos sobre o acervo e memória do JBRJ – 200 anos de botânica, no Museu do Meio Ambiente, das 9h às 17h, com entrada gratuita. No mesmo horário e local, o público poderá apreciar O Pantanal na Biblioteca – Exposição de acervos raros da Biblioteca Barbosa Rodrigues sobre este bioma.

Ainda no Museu do Meio Ambiente estão previstos jogos educativos sobre o Pantanal (memória e quebra-cabeça), oficina de origami e exibição de desenhos animados na terça-feira (8) e na quinta-feira (10), de 9h às 16h, com entrada gratuita; além de oficina de fotografia botânica sobre o Pantanal com celular, na quinta-feira (10) e no sábado (12), às 10h.

As visitas guiadas à Trilha do Pantanal serão nos dias 11 e 12, às 10h. Durante o passeio, poderão ser observadas 15 espécies do bioma, como pau-formiga (Triplaris americana L.), ipê-do-cerrado (Tabebuia aurea) e pau-de-ervilha (Trichilia elegans A. Juss), entre outras. Para participar, é preciso fazer inscrição prévia pelos telefones (21) 3874-1808/3874-1214 ou pelo e-mail do JBRJ cvis@jbrj.gov.br. A visita guiada é gratuita, havendo apenas cobrança de entrada no Arboreto. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria ou pelo site do JBRJ.

Para visitantes residentes na área metropolitana do Rio de Janeiro, o ingresso custa R$ 17. Visitantes residentes no Brasil pagam R$ 27; visitantes estrangeiros, Mercosul, R$ 50; visitantes estrangeiros, R$ 67; enquanto crianças até 5 anos de idade têm gratuidade.

O JBRJ está situado na Rua Jardim Botânico, 1.008, no bairro do mesmo nome, zona sul do Rio de Janeiro.

*Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Fonte: Agência Brasil

Projeto-piloto será aplicado em Duque de Caxias

Publicado em 06/11/2022

lixo eletrônico

O Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) 199 Charles Chaplin, localizado em Jardim Gramacho, no município de Duque de Caxias, vai receber, nos dias 8 e 9, o piloto do “ReciclaJá: um projeto inovador de metarreciclagem de e-lixo”.

O projeto foi criado em parceria da organização não governamental (ONG) Associação Junior Achievement Rio de Janeiro (JA Rio de Janeiro), por meio do programa Innovation Camp e o Instituto Reciclar, com o Programa de Apoio à Educação Pública (Paep).

A coordenadora de Programas da JA Rio de Janeiro, Maria Clara Wasserman, explicou à Agência Brasil que a ideia é ampliar o projeto para outras escolas da rede estadual de ensino. A proposta conjunta será testada na escola pública de Jardim Gramacho, bairro que abrigou o maior lixão da América Latina, fechado em 2012. Uma área verde deu lugar às antigas montanhas de lixo, mas a região ainda carece de saneamento básico, água encanada e coleta de lixo.

Segundo o Fórum Comunitário de Jardim Gramacho, cerca de 40 mil pessoas vivem no bairro atualmente, sendo a maioria dos moradores formada por ex-catadores e suas famílias.

Aprendizagem

Os alunos e professores do Ciep 199 Charles Chaplin terão dois tipos de aprendizagem. Eles vão entender que o lixo eletrônico não é um material de descarte, mas de ressignificação, ou reúso. “Eles vão aprender as várias formas de reúso desse lixo (celulares, computadores, pilhas e baterias, fios, cabos, iluminação, eletroportáteis e eletrodomésticos), como se pode aproveitar aquilo para virar outra coisa. É a ideia da cultura maker. Os alunos vão ressignificar a ideia do que é lixo eletrônico, por meio da prática”. A cultura maker se baseia na ideia de que as pessoas devem ser capazes de fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e com diversas funções.

Os estudantes vão abrir os resíduos eletrônicos, investigar as formas de reutilização e, mediante a metodologia do design thinking (método para estimular a abordagem de problemas) podem entender o problema que escola e comunidade enfrentam com relação ao lixo eletrônico.

Poderão criar uma e-sucatoteca que não seja um depósito só de sucata, mas também daquilo que é vivo e tem utilidade para a comunidade. Ou seja, a e-sucatoteca será um polo de coleta e distribuição de lixo eletrônico.

Os alunos poderão ainda se tornar agentes multiplicadores de ensinamentos para a família, os amigos, entendendo como o lixo eletrônico pode não ser lixo e ter várias formas de uso, visando impactar pessoas e comunidades do ponto de vista social, ambiental e econômico, informou Maria Clara.

Equipes

Cinquenta alunos do Ciep 199 Charles Chaplin serão divididos em dez equipes, que deverão elaborar uma campanha de arrecadação do lixo eletrônico e um plano de comunicação e criação de uma e-sucatoteca na escola.

Com isso, a iniciativa visa transformar o cenário escolar, destacando a importância do uso de tecnologias para o ensino-aprendizagem e para resolução de problemas sociais complexos. Durante o processo, os estudantes contarão com suporte de facilitadores formados que os auxiliarão no desenvolvimento da ideia e apresentação da solução.

Na primeira etapa, as equipes vão apresentar projetos de campanhas de arrecadação. A ideia vencedora será premiada com  R$ 1 mil e uma trilha de mentoria para colocar o projeto em prática. Na segunda etapa, será a vez de apresentar os planos de criação da e-sucatoteca.

O plano mais completo e viável será premiado também com um capital semente, uma trilha de mentoria para por o projeto em prática, além de um bônus surpresa.

Engajamento

Maria Clara disse que a escola foi escolhida para dar início ao projeto por várias razões. “Por ser uma escola muito engajada, que já está em um projeto nosso, que é a Trilha Empreendedora, e por ser próxima ao antigo lixão de Jardim Gramacho, que tem todo o contexto dos alunos com a questão do lixo. É uma escola-modelo para nós”. O objetivo é entender como o projeto vai aderir ao contexto para replicá-lo em outras escolas e situações.

A diretora executiva da JA Rio de Janeiro, Renata Guimarães, ressaltou que a ideia é transformar as escolas estaduais do Rio de Janeiro em polos de coleta e metarreciclagem de e-lixo, para que possam colaborar para o desenvolvimento do uso dessa tecnologia em sala de aula, desenvolvendo a criatividade, autonomia, resolução de problemas, entre outras competências socioemocionais.”

O diretor executivo do Instituto Reciclar, Carlos Henrique Lima, lembrou, por outro lado, que a iniciativa faz parte do Programa de Apoio à Educação Pública (Paep), cujo intuito é “compartilhar nossa expertise técnica em diversas áreas do saber educacional com professores e educadores das redes públicas de ensino”. Este ano, o programa já formou 2.700 professores, beneficiando mais de 52 mil estudantes de diferentes redes públicas de ensino. “Nosso intuito é, juntos, apoiarmos a melhoria contínua da educação pública e o desenvolvimento social”, disse Lima.

Ranking

De acordo com o relatório The Global E-waste Monitor 2020, elaborado pela Universidade das Nações Unidas, o Brasil foi o quinto país que mais gerou lixo eletrônico no mundo em 2019, com mais de 2 milhões de toneladas, ficando atrás da China (10,1 milhões de toneladas), Estados Unidos (6,9 milhões de toneladas), Índia (3,2 milhões de toneladas) e Japão (2,5 milhões de toneladas). Considerando apenas os países da América Latina, o Brasil é o primeiro no ranking dos geradores de e-lixo. 

*Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Fonte: Agência Brasil

Lideranças globais se reúnem até o dia 18 em Sharm el-Sheikh, no Egito

Publicado em 06/11/2022

Cidade Nova- Seca expõe ruínas de cidades inundadas para a construção da barragem de Sobradinho, no fim da década de 1970 (Marcello casal jr/Agência Brasil)

Começa neste domingo (6), em Sharm el-Sheikh, no Egito, a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP27). O encontro reúne, até o dia 18 de novembro, representantes oficiais de governo e da sociedade civil para discutir maneiras de enfrentar e se adaptar às mudanças climáticas.

Os debates terão, como eixo principal, o novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que analisa vulnerabilidades, capacidades e limites do mundo e da sociedade para se adaptarem ao contexto de alterações climáticas que decorrem, em larga escala, da interferência humana no meio ambiente.

Organizada pelas Nações Unidas (ONU), a conferência ocorre em um cenário que abrange, também, uma crise de energia impulsionada pela guerra na Ucrânia. A entidade alerta que há dados que mostram, de forma cada vez mais clara, que “o mundo não está fazendo o suficiente para combater as emissões de carbono e proteger o futuro do planeta”.

A expectativa do secretário-geral da ONU, António Guterres, é de que a COP27, “a mais importante conferência anual sobre clima”, apresente, entre seus resultados “soluções climáticas que correspondam à escala do problema”.O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, teve sua participação confirmada, após ter sido convidado pelos organizadores. Segundo o PT, ele integrará a comitiva do governador do Pará, Helder Barbalho, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal.Histórico

As edições da COP tiveram início em 1992, durante a ECO-92: encontro organizado pela ONU no Rio de Janeiro, marcado pela adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).

De acordo com a ONU, na oportunidade os países participantes chegaram a um acordo visando diminuir as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, de forma a “evitar interferências perigosas da atividade humana no sistema climático”.

O tratado entrou em vigor em 1994. Desde então a ONU reuniu “quase todos os países” nas 27 edições das chamadas conferências das partes (as COPs). O documento original recebeu, ao longo dos encontros, vários acréscimos “para estabelecer limites juridicamente vinculativos para as emissões”. Atualmente, o documento é assinado por 197 países.

Antonio Guterres UN Secretary-General Guterres in Vienna
Secretário-geral da ONU, António Guterres, diz que a COP27 “a mais importante conferência anual sobre clima” – REUTERS/Lisa Leutner/Direitos reservados

Kyoto, Paris e Glasgow

Entre as extensões aplicadas ao documento original está o Protocolo de Kyoto, que foi incluído durante o encontro de 1997, estabelecendo metas como a de redução das emissões de gases de efeito estufa no período entre 2008 e 2012; e o estímulo à criação de formas de desenvolvimento sustentável visando a preservação do meio ambiente.

Uma outra ampliação do texto original foi o Acordo de Paris, em 2015. Nele os países signatários assumiram o compromisso de aumentar esforços para limitar o aquecimento global a 1,5°C acima das temperaturas pré-industriais; e de aumentar o financiamento da ação climática.

A COP26, em Glasgow (Escócia) no ano passado, marcou os cinco anos da assinatura do Acordo de Paris. A conferência deixou, entre seus legados, o Pacto do Clima de Glasgow, que “manteve viva a meta de conter o aquecimento global a 1,5 º C”.

“Avanços foram feitos para tornar o Acordo de Paris totalmente operacional, finalizando os detalhes para sua implementação prática. Também durante a COP26, os países concordaram em entregar compromissos mais fortes em 2022, incluindo planos nacionais atualizados com metas mais ambiciosas”, informa, por meio de seu site, a ONU – em meio ao alerta de que apenas 23 dos 193 países apresentaram seus planos até o momento.

Glasgow foi também marcado pelas “muitas promessas feitas dentro e fora das salas de negociação”, em relação a compromissos para zerar emissões (net-zero), proteção de florestas e financiamento climático.

Os países desenvolvidos concordaram em dobrar o financiamento para adaptação, em meio a reivindicações de outros países por mais “financiamentos de adaptação” que correspondam, de forma mais realista, aos valores que têm sido gastos por eles com mitigação.

De acordo com a ONU, a mitigação envolve tanto o uso de novas tecnologias e fontes de energia renováveis que tornam equipamentos antigos mais eficientes em termos energéticos, como a mudança das práticas de gestão ou de comportamento do consumidor.

Expectativas

Na atual edição da COP, a expectativa é de que os países participantes avancem nas negociações e deem início a um planejamento que garanta a implementação das promessas já feitas.

O encontro terá novamente como tema principal questões relacionadas ao financiamento climático, mecanismo por meio do qual países desenvolvidos podem garantir apoio aos mais vulneráveis.

“O Egito pediu uma ação completa, oportuna, inclusiva e em grande escala. De acordo com especialistas, além de revisar como implementar o Livro de Regras de Paris, a conferência também terá negociações sobre alguns pontos que permaneceram inconclusivos após Glasgow”, explica a organizadora do encontro (ONU).

Os pontos a serem debatidos incluem o financiamento de “perdas e danos” para que os países na linha de frente da crise possam lidar com as consequências das mudanças climáticas que vão “além do que podem se adaptar”; e o cumprimento da promessa de US$ 100 bilhões todos os anos para financiamento de adaptação destinado a países de baixa renda.

Também fazem parte das pautas de debate discussões técnicas sobre como mensurar as emissões feitas pelos países, “de forma prática, para que haja igualdade de condições para todos”.

Compromissos

A ONU vê no atual encontro condições para que as nações “capturem e avaliem seu progresso para aumentar a resiliência e ajudar as comunidades mais vulneráveis”. Para tanto, acrescenta, será necessário que os países participantes assumam “compromissos mais detalhados e ambiciosos nos componentes de adaptação de seus planos climáticos nacionais”.

As discussões da COP27 servirão de base para o primeiro Balanço Global, previsto para a COP28 em 2023, quando se avaliará o “progresso coletivo global” para a mitigação, a adaptação e a implementação do Acordo de Paris.

*Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Fonte: Agência Brasil

Nova sociedade atuará na oferta de serviços financeiros integrados a softwares de gestão empresarial com foco em pequenas e médias empresas

Publicado em 03/11/2022 16h57

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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a formação de uma joint venture entre a Totvs S.A. e o Itaú Unibanco S.A., com o objetivo de operar uma plataforma digital de serviços financeiros com foco em pequenas e médias empresas, através de sua integração aos softwares de gestão empresarial da Totvs.

Com a aprovação da operação, a Totvs Techfin, atualmente holding não-operacional da Totvs, passará a deter os ativos que compõem o negócio de serviços financeiros operado pela Supplier Participações S.A. O Itaú Unibanco, por sua vez, passará a deter 50% de seu capital social.

Para aprovar a operação, a SG/Cade analisou tanto a sobreposição horizontal verificada no mercado de crédito de livre utilização por pessoas jurídicas, quanto a possível integração não-horizontal e diferentes serviços financeiros voltados aos clientes corporativos, tais como concessão de crédito e antecipação de recebíveis.

Com relação à sobreposição horizontal verificada no mercado de crédito de livre utilização por pessoas jurídicas, a análise realizada apontou que a operação não seria capaz de ensejar preocupações concorrenciais, em nenhum dos cenários considerados, tendo em vista que os dados apontaram para a inexistência de relação entre a operação e eventual possibilidade de exercício de poder de mercado, conforme parâmetros definidos na legislação do Cade. 

No que se refere aos possíveis efeitos conglomerais, a análise empreendida pela SG buscou avaliar se, em decorrência da operação, o Itaú Unibanco, em conjunto com a joint venture formada, teria capacidade e incentivos para o fechamento do mercado de softwares de gestão.

No que se refere à capacidade, foi constatado, dentre outros fatores, que, apesar de o Itaú deter participação no mercado de crédito ligeiramente superior a 20%, o mercado de softwares é relativamente pulverizado, sem dominância da Totvs. Além disso, o parecer concluiu que a maioria dos concorrentes da Totvs já oferta crédito próprio ou já possui parceria para tal; que há disponibilidade de parceiros e relativa facilidade tecnológica para a integração; que a joint venture não terá exclusividade com o ERP da Totvs nem com o Itaú; e que este não terá acesso às bases de dados da Totvs e da nova sociedade.

Quanto aos incentivos, a análise apontou, dentre outros aspectos: a maior atratividade de uma plataforma como um software de gestão quanto maior for sua capacidade de integração; a ainda incipiente demanda por integração de software de gestão com serviços financeiros; a desnecessidade de conexões tecnológicas sofisticadas; a existência de alternativas de crédito e de soluções tecnológicas de integração; a diversidade de canais de distribuição de produtos financeiros; e a ausência de incentivos por parte da Totvs e da nova empresa em permitir ao Itaú acesso a suas bases de dados.

Este é um caso que, sem dúvidas, chama bastante atenção para um movimento que vem se consolidando no setor e remete à aproximação do mercado financeiro com outros mercados adjacentes, como aconteceu em relação aos softwares de gestão oferecidos pela Totvs.

Neste contexto, foi necessário analisar pormenorizadamente se a operação poderia ocasionar algum tipo de fechamento de mercado vislumbrando um possível tombamento dos clientes cativos de ERP do ecossistema Totvs aos diferentes serviços financeiros oferecidos pelo Itaú. Após negociar inclusive a alteração da redação de uma das cláusulas do contrato de joint venture, foi possível concluir que a hipótese de fechamento carecia de racionalidade e que, inclusive, seria possível identificar prováveis ganhos de eficiência decorrentes da operação, o que acabou motivando a sua aprovação sem restrições.

Se o Tribunal do Cade não avocar os atos de concentração para análise ou não houver interposição de recurso de terceiros interessados, no prazo de 15 dias, as decisões da Superintendência-Geral terão caráter terminativo e as operações estarão aprovadas em definitivo pelo órgão antitruste.

Fonte: CADE