Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado hoje (8) apontou alta nos indicadores de emprego industrial e faturamento real das empresas no mês de janeiro. Segundo a confederação, o indicador de emprego industrial aumentou 0,1% em janeiro frente a dezembro de 2021, na série dessazonalizada.
Segundo a CNI, com a revisão para cima dos resultados de novembro de 2021 e de dezembro de 2021, o emprego passa a acumular alta de 0,5% nos últimos três meses.
Já o indicador de faturamento fechou janeiro com alta de 2,8% e acumulou crescimento de 6,6% entre novembro de 2021 e janeiro de 2022.
A CNI, destaca, no entanto, que o indicador segue abaixo do registrado em todo o primeiro semestre de 2021 e 5,2% abaixo do registrado em janeiro de 2021.
Em janeiro, a massa salarial registrou crescimento de 4,2% fechando o terceiro mês consecutivo com alta acumulado de 5,7%. Já as horas trabalhadas na produção mantiveram-se praticamente estáveis na passagem de dezembro de 2021 para janeiro de 2022, ao registrar recuo de 0,1% na série livre de efeitos sazonais.
“Apesar disso, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) completou sete meses consecutivos de queda. Após atingir 82,3% em junho de 2021, a UCI mostrou queda ao longo de todo o segundo semestre de 2021 e se manteve em queda no primeiro mês de 2022”, informou a CNI.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-08 11:04:552022-03-08 11:05:29Emprego na indústria cresce 0,1% em janeiro, aponta CNI
Aurélia Nobels nasceu nos EUA mas, desde os 3 anos, vive no país
Publicado em 08/03/2022
A Fórmula 4 Brasil, que terá início em maio, surge em meio à carência de competições de base no automobilismo nacional. O evento tem seis fins de semana previstos até novembro, com três provas em cada. Entre os 16 pilotos, que estão divididos em quatro equipes, Aurélia Nobels é a única garota. Não que seja um cenário estranho à jovem de apenas 15 anos, acostumada a ser minoria nos torneios que disputa.
“Há poucas meninas no esporte e é bem difícil, porque a gente sofre com os meninos, por ser um esporte bem machista. Mas meus pais sempre apoiaram muito, meus amigos também. Quando falei [que seria piloto], eles [amigos] ficaram até chocados, porque ver uma menina nesse esporte é difícil, mas estão sempre me apoiando, perguntando e ficam felizes com os resultados”, contou Aurélia, à Agência Brasil.
O sobrenome da piloto, aliás, não deixa dúvidas da origem estrangeira. Aurélia nasceu em Boston (Estados Unidos) e tem pais belgas. A família vive no Brasil desde que a jovem tinha três anos, mas o carinho pelo país vem de antes, também motivada pelo automobilismo.
“Quando era pequeno, tinha uma bandeira brasileira no quarto, porque gostava do Ayrton Senna. Ele era meu ídolo. Sempre sonhei conhecer o Brasil, tive oportunidade profissional [para isso] e depois de mudar para cá. Toda a família mudou, gostou muito e aqui ficamos”, recordou o pai de Aurélia, Kevin Nobels.
Dos quatro filhos de Kevin, dois seguiram o caminho do esporte a motor – o irmão mais novo de Aurélia, Ethan, também pilota. Ambos iniciaram no kart com Tuka Rocha, piloto com destaque na Stock Car, que faleceu em 2018 em um acidente aéreo. A jovem tinha dez anos quando conheceu a modalidade e participa de torneios desde 2017. Além de pistas brasileiras, ela já competiu na Europa e foi a única representante feminina na categoria OK Junior (12 a 14 anos) no Campeonato Mundial de Kart de 2020, em Portimão (Portugal).
“Eu achei bem diferente [competir na Europa], em relação ao kart e às pistas. Sobre machismo, eles veem menos diferenças entre meninos e meninas. Além disso, há mais meninas [pilotando] na Europa”, descreveu Aurélia, que tem a paulistana Bia Figueiredo, ex-piloto de Stock Car e Fórmula Indy, entre as referências na modalidade – ao lado do monegasco Charles Leclerc e do britânico Lewis Hamilton, ambos da Fórmula 1.
“Eu a conheci [Bia] no começo da minha carreira. É uma pessoa incrível, muito gente boa. Ela até me mandou mensagem quando entrei na TMG [equipe de Aurélia na Fórmula 4], já trabalhou com Thiago [Meneghel, chefe da escuderia]”, contou.
Aurélia Nobels escolheu usar um capacete com as bandeiras da Bélgica e dos Estados Unidos – uma de cada lado – , e a do Brasil em destaque no centro – Arquivo Pessoal/Kevin Nobels
A temporada brasileira da Fórmula 4 será a primeira de Aurélia dirigindo um monoposto. Para se adaptar, a jovem fez testes na Europa – o carro da F4 de lá é o mesmo que será utilizado por aqui – e conheceu as pistas que terá pela frente em 2022, a bordo de um Fórmula 3.
“[O monoposto] É bem diferente do kart, que é a base de tudo. O carro é mais pesado e mais rápido e o freio é mais duro. Tem de trabalhar bastante o físico para aguentar o carro e fazer bastante simulador para conhecer as pistas, saber onde é a primeira curva, onde frear”, disse a piloto.
Aurélia sonha com a Fórmula 1, que não tem uma piloto mulher desde a italiana Giovanna Amati, que participou dos treinos oficiais de classificação em três etapas da temporada 1992. Já a última a disputar uma prova foi a compatriota Leila Lombardi, que esteve em 12 corridas, entre 1974 e 1976. De lá para cá, as britânicas Susie Wolff – atualmente a chefe-executiva da equipe Venturi, na Fórmula E (monopostos elétricos) – e Katherine Legge são as que mais chegaram perto de competir na principal categoria do automobilismo.
“É muito difícil, poucas pessoas conseguem, mas espero que dê certo e eu consiga chegar lá um dia”, afirmou a jovem, que, a partir de 2023, com 16 anos, fica apta a participar das seletivas para a W Series, categoria internacional voltada somente a mulheres e que teve a catarinense Bruna Tomaselli na temporada passada.
E quanto à bandeira que defenderá? Em 2020, no Mundial de kart, Aurélia e o irmão competiram pela Bélgica. Apesar do sangue meio norte-americano, meio europeu, Aurélia quer representar o país onde cresceu e no qual a família decidiu viver.
“Vim para cá muito cedo, moro há 12 anos, então me considero brasileira. Prefiro representar o Brasil”, concluiu a piloto, que tem as bandeiras dos três países estampada no capacete.
O primeiro fim de semana da Fórmula 4 Brasil será o de 14 e 15 de maio, em Mogi Guaçu (SP). Nos dias 30 e 31 de julho, as provas serão em Brasília. A categoria volta para Mogi Guaçu nos dias 25 e 26 de setembro. A quarta etapa está marcada para Goiânia, em 22 e 23 de outubro. A temporada chega ao fim nos dias 19 e 20 de novembro, outra vez em Brasília.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-08 10:58:272022-03-08 10:58:30Aos 15 anos, única garota na F4 brasileira mira carreira nas pistas
Cerca de 80 milhões de pessoas no mundo têm a doença
Publicado em 08/03/2022
O avanço da pandemia de covid-19 tem dificultado o diagnóstico precoce do glaucoma e afastado pacientes de tratamentos, informou a Associação Mundial de Glaucoma (WGA), que congrega sociedades médicas e de outras áreas de 90 países. A finalidade é a redução dos problemas causados pelo glaucoma ao redor do mundo.
Aproveitando a Semana Mundial do Glaucoma, que terminará no próximo dia 12, a WGA divulgou um guia com orientações para impedir o aumento de casos de cegueira. Com a pandemia, muitas pessoas deixaram de ir ao oftalmologista fazer exames preventivos e acompanhar o glaucoma.
Para a WGA, o avanço no número de casos de pacientes de glaucoma com perda parcial ou total de visão seria um dos efeitos colaterais da pandemia. O cenário é descrito por pacientes em vários países. Eles relatam dificuldade de acesso a exames e consultas pela priorização dos serviços médicos no acolhimento de casos de coronavírus e afastamento de pacientes devido ao medo de contraírem a doença em consultórios e hospitais.
Doença de manifestação silenciosa, o glaucoma é a principal causa de cegueira. Cerca de 80 milhões de pessoas em todo o globo têm a doença, embora em torno da metade desconheça o diagnóstico, segundo a WGA. Os cálculos sugerem que um indivíduo em cada 200, com 40 anos de idade, apresenta esse quadro, sendo que essa proporção é de um em cada oito a partir dos 80 anos.
Idosos, mulheres, indígenas e grupos de minoria étnica têm mais chances de desenvolver o glaucoma, enquanto familiares de pessoas com a doença têm até 10 vezes mais chances de também manifestarem esse quadro.
O WGA observa que a pandemia impactou de forma significativa os cuidados com o glaucoma, provocando atraso nas consultas, exames e procedimentos oftalmológicos essenciais, levando alguns pacientes a evoluírem para deficiência visual significativa e, em muitos casos, cegueira irreversível.
“A recrudescência das altas taxas de infecção por covid-19 em todo o mundo está afetando mais uma vez o manejo de doenças crônicas e, consequentemente, mais pacientes podem evoluir desnecessariamente para a cegueira. Além disso, o tratamento subóptico do glaucoma devido à pandemia cria um acúmulo de exames e procedimentos relacionados ao glaucoma que podem sobrecarregar os sistemas de saúde em um futuro próximo”, explicou a associação.
SUS
Dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS) do Ministério da Saúde revelam que, de 2019 a 2021, foram realizados no Brasil 16.274.018 procedimentos com finalidade diagnóstica para identificação de glaucoma, sendo 5.932.119 em 2019; 4.357.866 em 2020; e 5.984.033 em 2021. Em 2020, o número de exames realizados foi 27% menor do que a quantidade total do ano anterior; já em 2021, houve expansão de 37% em relação a 2020.
Os estados que realizaram a maior quantidade de exames para diagnóstico de glaucoma entre 2019 e 2021 foram São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Em termos regionais, o Norte do país registrou o maior aumento percentual na quantidade de exames diagnósticos realizados em 2021, comparativamente a 2020, com crescimento de 71%, seguido pela Região Centro-Oeste com 51%.
O SIA/SUS mostra que somente um procedimento diagnóstico teve aumento percentual no primeiro ano da pandemia do novo coronavírus. Foi a tomografia de coerência óptica, com aumento de 47% em 2020, comparativamente ao ano anterior. Em 2021, a quantidade desse tipo de exame aumentou 70%, em relação a 2020.
O levantamento evidencia que os idosos foram os que mais voltaram a fazer os exames específicos e abrangentes para diagnóstico de glaucoma no ano passado. Pessoas a partir de 50 anos tiveram evolução de pelo menos 40% na quantidade de exames efetuados. As mulheres foram as pessoas que mais deixaram de fazer exames diagnósticos para glaucoma em 2020, comparado ao ano anterior. A redução foi de 29%, enquanto nos homens a queda foi de 25%.
Em 2021, tanto pessoas do sexo feminino quanto do sexo masculino voltaram a fazer mais exames do que ano anterior. O aumento foi 38% para homens e 40% para mulheres.
Em relação a cirurgias de glaucoma, o estudo do Ministério da Saúde mostra que, no período de 2019 a 2021, houve 82.417 cirurgias de glaucoma no Brasil, sendo que, em 2020, foi registrada diminuição de 22% na quantidade de cirurgias comparado ao ano anterior. A Região Sul apresentou o maior decréscimo (-32%), em 2020. Em 2021, o avanço foi de 35% em relação a 2020.
Entre 2019 e 2021, o Brasil gastou R$ 35.429.158,36 em procedimentos cirúrgicos de glaucoma. Pará foi o estado que mais gastou no período (R$ 11.202.854,50), quase duas vezes mais que São Paulo, segundo no ranking, revelou o SIA/SUS.
Guia para o paciente
O “Guia do paciente sobre como cuidar do glaucoma durante a pandemia” traz recomendações para serem seguidas por portadores de glaucoma durante a crise da covid-19. O guia foi produzido pelo Comitê dos Pacientes da Associação Mundial de Glaucoma e pode ser acessado no link. As orientações são direcionadas para a população em geral, incluindo pessoas com diagnóstico ou não de glaucoma. Ele alerta que a doença não espera pelo fim da pandemia de covid-19. Por isso, o paciente deve manter sua rotina de visitas a oftalmologistas e não adiar a realização de exames. “É importante agir antes de uma perda perceptível da visão, pois este é um sintoma tardio e irreversível de quadros fora de controle”, advertem os especialistas da WGA.
Para o paciente com glaucoma que pegar a covid-19, o guia observa que a covid deve ser tratada conforme recomendado pelo médico porque, normalmente, isso não influencia diretamente o glaucoma. “Os corticosteróides sistêmicos podem causar aumento da pressão ocular em alguns pacientes, mas geralmente leva um certo tempo de uso (algumas semanas) para que a pressão do olho aumente”, indica a publicação.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-08 10:50:402022-03-08 10:50:43Guia tenta evitar expansão de casos de cegueira por glaucoma
Cem funcionários e 200 guardas estão no interior das instalações
Publicado em 08/03/2022
Há 12 dias que mais de 100 funcionários da Central Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, estão presos no interior das instalações, assim como os 200 guardas ucranianos que ali se encontravam no momento da invasão russa. Os trabalhadores operam os equipamentos, mas os familiares alertam para a tensão dentro das instalações, por causa da limitação de acesso a alimentos e medicamentos.
A central foi palco do pior desastre nuclear do mundo em 1986. Desligada desde então, continua a necessitar de um conjunto de trabalhadores que monitoram os níveis de radioatividade.
Foi essa equipe de mais de 100 trabalhadores que estava de serviço que acabou retida no interior das instalações, quando as tropas russas cercaram a área.
Soldados russos estão dentro da zona de exclusão de Chernobyl, de 32 quilômetros, e cercam o perímetro da central.
Familiares
De acordo com relatos de familiares, os técnicos têm comida, mas não sabem por quanto tempo e “limitam-se a uma refeição por dia”. Essas refeições são preparadas por cozinheiros, também retidos, e têm como base pão e papas de aveia ou trigo.
Os militares russos oferecem alimentos, mas os trabalhadores recusam, argumentando que a entrega seria utilizada como propaganda.
“A situação é complicada e tensa”, afirmou Yuri Fomichev, presidente do município de Slavutych. “É difícil para eles moral, física e psicologicamente”, observou.
As áreas de trabalho dos técnicos não têm acomodações para dormir. Por isso, têm sido improvisadas camas em mesas e no chão. Eles se organizam por turnos, mas Yuri Fomichev alerta para a falta de condições e corte de medicamentos.
“Alguns dos trabalhadores precisam de medicamentos que são limitados na fábrica, o que aumenta a preocupação dos parentes”, disse Fomichev.
Os militares russos se disponibilizaram para a troca de turno, mas advertiram que não garantem a segurança no regresso à casa, nem aos trabalhadores que viajariam para as instalações.
O comboio que faz o transponte entre a localidade de Slavutych, onde moram os trabalhadores, e Chernobyl atravessa o território bielorrusso, aliado da Rússia.
A ansiedade aumenta e o temor é de que isso altere a capacidade de operar os equipamentos em segurança.
“Nessas condições, a concentração dos trabalhadores fica cada vez pior e isso é uma ameaça à segurança”, alertou Fomichev. “Pode já não ser uma central de energia nuclear em laboração, mas ainda requer muita atenção para garantir que todos os sistemas funcionem normalmente”.
Os familiares manifestam muita inquietação e advertem: “Todos os funcionários estão super exaustos e desesperados. Duvidam que alguém se importe com eles. De momento, não veem ninguém fazendo nada para resgatá-los”.
“Temos que lhes dizer que atualmente não há uma maneira segura de tirar os trabalhadores de lá”, disse Fomichev.
O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi, garantiu que está em contato com as duas partes para garantir a segurança, tanto em Chernobyl quanto nas outras centrais nucleares que se encontram em funcionamento na Ucrânia. No entanto, os lados russo e ucraniano não chegaram a acordo.
Atualmente, Chernobyl emprega cerca de 2,4 mil pessoas, entre cientistas, técnicos, cozinheiros, médicos e outros funcionários de apoio, além de integrantes da guarda nacional.
O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve inflação de 1,5% em fevereiro deste ano, taxa menor que a de janeiro último (2,01%) e fevereiro de 2021 (2,71%). A informação foi divulgada hoje (8), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o indicador registra inflação de 3,55% no ano. Em 12 meses, o acumulado chega a 15,35%, abaixo dos 29,95% registrados em 12 meses em fevereiro de 2021.
A queda de janeiro para fevereiro foi puxada por três subíndices que compõem o IGP-DI. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, caiu de 2,57% em janeiro para 1,94%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,49% em janeiro para 0,28% em fevereiro. Já a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou de 0,71% para 0,38%.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-08 10:27:432022-03-08 10:28:04Inflação pelo IGP-DI cai para 1,5% em fevereiro
A Polícia Federal de São Paulo deflagrou nesta terça-feira (8) a Operação Desvelado 3, que combate o abuso sexual infantil e a divulgação de pornografia na internet. Foram presos três criminosos. A polícia também identificou as vítimas, cinco crianças.
Segundo a PF, as investigações foram divididas em três fases. Nas duas primeiras, o responsável pela criação e administração de fóruns dedicados a pornografia infantil em língua portuguesa na DeepWeb foi preso, processado e condenado a mais de 106 anos de prisão. Outro envolvido também foi preso, mas o processo criminal segue em andamento.
Nesta terceira fase, os policiais encontraram a íntegra de vídeo, o que possibilitou a identificação de um novo suspeito de estupro coletivo contra uma vítima do interior de São Paulo.
O crime de produção de imagens de pornografia infantil prevê pena de dois a seis anos de reclusão. Estupro de vulneráveis leva a uma condenação de oito a 15 anos de prisão. A publicação desse material acarreta em pena de três a seis anos.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-08 10:21:032022-03-08 10:21:09Polícia Federal faz operação contra abuso sexual infantil em São Paulo
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-08 10:05:052022-03-08 10:05:08Dia Internacional da Mulher
Daniel Toledo, especialista em Direito Internacional, fala sobre as vantagens que esse movimento pode trazer.
7 de março de 2022
Brasileiros do país inteiro têm o sonho de morar nos Estados Unidos, e recentemente o governo americano anunciou que irá disponibilizar 20 mil vistos adicionais do tipo HB2, destinado para trabalhadores temporários. O movimento visa recuperar a mão de obra qualificada no país.
Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, relata que os benefícios dessa decisão são momentâneos, porém importantes
“Os vistos disponibilizados terão um limite de tempo para residência no país, não dando total acesso a imigração. As vagas de trabalho não podem afetar o mercado de trabalho americano, suprindo apenas a falta de trabalhadores em setores específicos. Isso é benéfico tanto para empresas e empregadores, quanto para quem tem qualificações e quer ter uma experiência de trabalho nos EUA.”
Vale destacar que algumas características são importantes para entender a relação do HB2 perante aos trabalhadores.
“O empresário vai poder contratar mediante algumas situações. O visto se aplica, unicamente, a vagas de trabalho disponíveis para uma ocorrência única ou sazonal, além de casos em que exista a necessidade de suporte em um momento de pico ou intermitente.”
Para o advogado, o principal motivo que evidencia a necessidade de mão de obra vinda do exterior, é o fato dos americanos estarem acomodados com trabalhos informais, que não necessitam de tanto esforço.
“A disponibilidade de trabalhadores no mercado americano é extremamente rasa, fazendo com que exista um déficit gigantesco. Esses americanos que não querem voltar ao mercado de trabalho, geralmente estão vendendo coisas na Amazon, trabalhando de suas casas e recebendo auxílio governamental, fazendo com que eles entrem em uma zona de conforto.”
De acordo com Toledo, esse cenário pode ser extremamente prejudicial a longo prazo.
“O mercado informal pode ser muito ruim para o país, porque a captação e o controle de impostos nesse tipo de trabalho não oferecem a mesma eficiência. Inclusive, é provável que o governo crie alguma maneira de regulamentar esse tipo de prática, fazendo, inclusive, com que ela deixe de ser tão interessante como é hoje em dia.”
Entretanto, o especialista em Direito Internacional vê a adição de 20 mil vistos no programa H2B com bons olhos.
“Acredito que essas vagas farão muito bem ao mercado e, ao mesmo tempo, abrem a oportunidade para pessoas entrarem nos Estados Unidos e começar uma vida migratória com segurança, solidez e de forma regular. Além disso, irá trazer um conforto para o comércio, que vai poder respirar e voltar a engrenar da forma que deveria.”
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-07 16:04:142022-03-07 16:08:12EUA disponibiliza 20 mil vistos por falta de mão de obra
Regras foram publicadas hoje no Diário Oficial da União
Publicado em 07/03/2022
O Ministério da Cidadania publicou hoje (7) no Diário Oficial da União (DOU) uma instrução normativa com os procedimentos para identificar as gestantes elegíveis ao Benefício Composição Gestante (BCG), integrante do pacote do Auxílio Brasil.
O BCG tem por objetivo aumentar a proteção à mãe e ao bebê durante a gestação, promovendo maior atenção a uma fase essencial para o desenvolvimento da criança. O benefício pago é de R$ 65 por mulher grávida na família. O valor, pago durante nove meses, é concedido sem ter em conta o estágio da gravidez ou se o pré-natal foi iniciado.
Recebem o benefício as famílias inscritas no CadÚnico ou já beneficiárias do Auxílio Brasil, desde que sejam respeitadas as demais regras do programa, tais como a família não possuir renda per capita mensal superior à linha de pobreza (entre R$ 100 e R$ 200), salvo se estiver dentro da regra de emancipação.
Uma família que tenha mais de uma gestante identificada poderá receber mais de um benefício.
“Cada gestante só pode receber um BCG por vez. Uma vez concedido, a gestante só poderá receber um novo BCG após 12 meses da concessão do BCG anterior, mesmo que haja gestações diferentes neste período”, diz a instrução.
A instrução diz ainda que não será possível o registro da gestação caso o atendimento tenha sido realizado após a data provável do parto, contada até 42 semanas após a última menstruação da mulher.
A operacionalização para saber quem tem direito a receber o benefício é feita em conjunto pelos ministérios da Saúde e da Cidadania. Pela instrução, o Ministério da Saúde é responsável pelo repasse para o Ministério da Cidadania da relação de gestantes localizadas nos Serviços de Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), e também pela rotina já estabelecida de acompanhamento de condicionalidades de saúde, como a realização do pré-natal.
Os dados do acompanhamento de condicionalidades de saúde do sistema de informação do SUS também serão utilizados para a concessão do benefício.
Nesse caso, a instrução diz que o acompanhamento das condicionalidades de saúde será realizado em duas vigências por ano: uma de janeiro a junho e a outra de julho a dezembro. O público a ser acompanhado será selecionado a cada vigência pelo Ministério da Cidadania com base na folha de pagamento do Auxílio Brasil e no CadÚnico.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-07 13:37:152022-03-07 13:37:18Auxílio Brasil: governo vai conceder benefício a gestantes
Filipe Toledo perde final para norte-americano e fica com o vice
Publicado em 07/03/2022
A gaúcha Tatiana Weston-Webb foi a campeã, nesta segunda-feira (7), da etapa de Peniche (Portugal) do circuito da Liga Mundial de Surfe (WSL, sigla em inglês). Na final feminina, a brasileira de 25 anos venceu a norte-americana Lakey Peterson, obtendo 15.33 na somatória das duas melhores notas recebidas na bateria (7.33 e 8.00), contra 14.27 (7.10 e 7.17) da rival.
Na decisão masculina, onde também houve um confronto entre Brasil e Estados Unidos, Filipe Toledo foi superado por Griffin Colapinto. O paulista conseguiu 14.20 de somatória (6.67 e 7.53), ante 14.34 (7.67 e 6.67) do rival, que chegou a cravar uma nota dez nas quartas de final, contra o compatriota Kolohe Andino.
Antes da final, Tatiana precisou superar a havaiana Carissa Moore. No duelo que reeditou a briga pelo título mundial da última temporada (vencido pela rival), a gaúcha levou a melhor, cravando 10.76 (3.93 e 6.83), contra 10.17 de Moore. Na sequência, a decisão também teve gosto de revanche para a brasileira, já que Peterson havia ganhado o único confronto do gênero anterior entre elas, em 2019, na etapa de Margaret River (Austrália).
O resultado foi importante para Tatiana pensando na sequência da temporada. Após dois nonos lugares nas duas etapas anteriores, a gaúcha subiu dez posições no ranking da WSL e assumiu a quarta posição, com 15.220 pontos. A liderança é da costarriquenha Brisa Hennessy, com 17.355 pontos.
Entre os homens, Filipe teve, primeiro, que superar o compatriota Ítalo Ferreira, na semifinal. Apesar da maior nota do duelo (8.83) ter sido do atual campeão olímpico, com uma manobra aérea, o paulista encaixou duas boas ondas (6.17 e 7.50) e acabou levando a melhor na somatória (13.67 contra 12.66). Na final, embora o norte-americano Colapinto tenha surfado menos ondas (seis contra 11 do brasileiro), ele foi mais efetivo e ficou com o título.
O vice-campeonato em Peniche levou Filipe para o quarto lugar na temporada, com 14.440 pontos. O paulista é o melhor brasileiro na classificação, que ainda tem Caio Ibelli (sexto), Ítalo (décimo), Miguel Pupo (11º), Samuel Pupo (18º), João Chianca (23º), Deivid Silva, Jadson André (ambos em 27º) e o atual campeão Gabriel Medina, que sequer estreou em 2022, alegando questões relacionadas à saúde mental. O japonês Kanoa Igarashi lidera, com 17.290 pontos.
As próximas duas etapas do circuito da WSL serão na Austrália. Primeiro em Bells Beach, entre 10 e 20 de abril. Depois em Margaret River, de 24 de abril a 4 de maio.
https://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.png00Gelcy Buenohttps://murray.adv.br/wp-content/uploads/2016/06/logo-murray-advogados-300x138.pngGelcy Bueno2022-03-07 13:29:352022-03-07 13:29:38Tatiana Weston-Webb vence etapa Peniche do circuito mundial de surfe