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Atletas do atletismo colaboram com 13 conquistas nesta quarta

  • 23/11/2023

O Brasil ultrapassou a marca de 200 medalhas na atual edição dos Jogos Parapan-Americanos, que estão sendo disputados em Santiago (Chile). Com as 46 conquistas (25 de ouro, 10 de prata e 11 de bronze) alcançadas nesta quarta-feira (22) a equipe brasileira chegou ao total de 201 (92 de ouro, 55 de prata e 54 de bronze).

Com isso, o Brasil segue na ponta do quadro de medalhas do megaevento esportivo, sendo seguido por Estados Unidos, que têm 88 medalhas (29 ouros, 30 pratas e 29 bronzes), e Colômbia, com 92 pódios (26 ouros, 38 pratas e 28 bronzes).

Conquistas no atletismo

Uma das modalidades que mais colaborou para a jornada incrível da equipe brasileira foi o atletismo, com o total de 13 medalhas (quatro ouros, cinco pratas e quatro bronzes).

Uma das medalhas douradas veio com o bicampeão paralímpico e tricampeão mundial Alessandro da Silva, na prova do lançamento de disco masculino F11 (atletas cegos) com a marca de 44,95 metros. O paulista de 39 anos fez a sua estreia na atual edição do Parapan-Americano, pois ainda disputa a prova do arremesso de peso: “Vim para fazer o meu melhor e foi com a medalha. Agora é ir em busca do tricampeonato no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos e, no ano que vem, em busca do tetra [mundial] no lançamento de disco”.

No salto em distância das classes T11 e T12 (cegos e baixa visão), o Brasil garantiu uma dobradinha com a paranaense Lorena Spoladore (ouro) e a carioca Alice de Oliveira (prata). Outra dobradinha foi alcançada com o carioca Wallace Santos (ouro) e o pernambucano Sandro Varelo (bronze) no arremesso de peso da classe F55 (atletas que competem sentados). O terceiro pódio duplo foi conquistado no lançamento de dardo da classe F54 (cadeirantes), com a mineira Poliana de Sousa (prata) e a paulista Beth Gomes (bronze).

Já o paulista Caio Vinicius Pereira conquistou a medalha de ouro no arremesso de peso da classe F12 (baixa visão). Com a marca de 14,50 metros ele também quebrou o recorde parapan-americano da prova.

O Brasil também garantiu medalhas de prata com a paraense Fernanda Yara, nos 400 metros da classe T47 (deficiência em membros superiores), com o capixaba Marcos Vinícius de Oliveira, nos 400 metros da classe T12 (baixa visão), e com a baiana Samira Brito, nos 200 metros da classe T36 (paralisia cerebral).

Por fim, o rondoniense Cristian Ribera ficou com o bronze nos 800 metros da classe T53/54 (cadeirantes), enquanto a carioca Julyana Silva ficou na terceira posição no lançamento de disco da classe F57 (atletas que competem sentados).

Ouros na bocha

No primeiro dia de disputas de medalhas na bocha, o Brasil conquistou cinco: quatro de ouro e uma de bronze. A pernambucana Andreza Vitória venceu na categoria BC1 (que tem opção de auxiliar), enquanto o cearense Maciel Santos foi o melhor na BC2 (que não têm auxílio). Na categoria BC3 (atletas que contam com auxílio de calheiro), Mateus Carvalho venceu no masculino e Evelyn de Oliveira foi ouro no feminino. Já o paulista José Carlos Chagas levou a medalha de bronze na classe BC1 ao vencer, de virada, Omar Hayward, de Bermudas, por 4 a 3.

*Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

Marlene Santos garante o ouro nos 400 metros com barreiras

  • 04/11/2023

O brasileiro Darlan Romani garantiu o bicampeonato da prova de arremesso de peso dos Jogos Pan-Americanos ao alcançar a marca de 21,36 metros na disputa realizada nesta sexta-feira (3) no Estádio Nacional de Santiago (Chile).

“Foi uma prova mais difícil hoje. Ela começou, parou e ficamos um tempo sem arremessar. O primeiro arremesso tinha sido muito bom, mas queimei, faz parte do jogo. Aí consegui entrar na prova, arremesso por arremesso, e isso que é importante, saber que estamos no caminho certo. Parabéns, Chile. Muito obrigado por esse Pan-Americano”, declarou o atleta do Brasil, que garantiu sua primeira conquista pan-americana em 2019, em Lima (Peru).

O atletismo rendeu outra medalha dourada ao Brasil nesta sexta, com Marlene Santos, que ficou com o primeiro lugar na prova dos 400 metros com barreiras após a desclassificação (por ter empurrado uma das barreiras) da panamenha Ursula Woodruff, que havia feito o melhor tempo. “O objetivo agora é focar nas Olimpíadas. Estou trabalhando fortemente nisso e trabalhamos também para ter esse resultado no Pan. Quero agradecer a todos os brasileiros que acreditaram em mim e dizer que no próximo ano tem mais”.

Além das duas medalhas douradas, o atletismo garantiu ao Brasil duas pratas, com Matheus Lima nos 400 metros com barreiras e com Almir dos Santos no salto triplo.

Bronzes no karatê

No karatê o Brasil iniciou a sua caminhada na competição com a conquista de dois bronzes na disputa do kumitê, com Douglas Brose (60kg) e Brenda Padilha (+68kg).

*Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

Izabela Rodrigues e Andressa de Morais garantem 3º pódio no atletismo

30/10/2023

O atletismo brasileiro garantiu dobradinha de ouro e prata nesta segunda-feira (30) no lançamento de disco feminino no Estádio Nacional de Santiago, nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile). Natural de Adamatina (SP), Izabela Rodrigues subiu ao topo do pódio ao cravar a distância de 59m63, e a paraibana Andressa Morais (59m29) ficou em segundo lugar, com a prata. Na terceira posição ficou a jamaicana Samantha Hall (59m14).

O número de medalhas do país pode subir ainda esta noite com a participação nas finais do salto em distância feminino, lançamento de disco masculino, prova de 10 mil metros feminino e revezamento 4 x 400 metros misto. O Pan tem transmissão ao vivo no site do Canal Olímpico do Brasil.

Com as duas medalhas, o Brasil já soma três pódios no atletismo do Pan de Santiago – o primeiro foi neste domingo (29) na marcha atlética com a prata de Caio Bonfim.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

Nesta segunda-feira (30), mais sete atletas buscam pódios em Santiago

30/10/2023

Em dois dias, o judô brasileiro chegou a dez medalhas, em 12 possíveis, nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Após seis pódios no sábado (28), mais quatro foram alcançados no domingo (29): dois ouros, uma prata e um bronze.

A categoria até 73 quilos (kg) teve dobradinha brasileira, com Gabriel Falcão levando a medalha dourada e Daniel Cargnin ficando com a prata. Eles, porém, não chegaram a se enfrentar na final, pois Daniel – bronze na Olimpíada de Tóquio, no Japão, em 2021 – sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo durante a semifinal e não teve condições de voltar ao tatame.

Na categoria até 81 kg, Guilherme Schmidt encarou o anfitrião Jorge Pérez na decisão. Contra o atleta da casa, o brasileiro teve que lidar com a pressão da torcida, reforçada até pelo presidente chileno, Gabriel Boric, mas conseguiu a vitória com um wazari (quando o judoca é derrubado de lado) e uma imobilização.

O bronze deste domingo veio com Ketleyn Quadros, na categoria até 63 kg, superando a colombiana Paola Mera com um wazari. A experiente judoca, de 36 anos, possui um bronze olímpico conquistado em Pequim, na China, em 2008, mas ainda não tinha um pódio no Pan.

Ao contrário de sábado, porém, o Brasil não atingiu 100% de aproveitamento. Havia possibilidade de duas medalhas de bronze, na categoria até 70 kg, mas Luana Carvalho e Alexia Castilhos foram superadas, respectivamente, pela venezuelana Elvismar Rodriguez e a equatoriana Celinda Corozo.

Nesta segunda-feira (30), mais sete brasileiros brigam por medalha em Santiago: Samanta Soares, Eliza Ramos (ambas da categoria até 78kg), Beatriz Souza (acima de 78 kg), Rafael Macedo (até 90 kg), Kayo Santos, Leonardo Gonçalves (ambos até 100 kg) e Rafael Silva (acima de 100 kg). Na terça-feira (31), ocorre a competição de equipes mistas. As eliminatórias começam às 10h (horário de Brasília).

*Por Lincoln Chaves – Repórter da EBC – São Paulo

Fonte: Agência Brasil

Equipe masculina de taekwondo garante medalha de ouro

25/10/2023

Rebeca Andrade brilhou na noite desta terça-feira (24) para conquistar a medalha de ouro da prova de salto sobre a mesa dos Jogos Pan-Americanos, disputados em Santiago (Chile). A brasileira ficou no lugar mais alto do pódio com uma média de 14.983 pontos (15.333 e 14.633), superando a norte-americana Jordan Chiles (prata com 14.150 pontos) e a mexicana Natalia Escalera (bronze com 13.333 pontos).

A brasileira tem um histórico impressionante no aparelho, no qual já possui uma medalha dourada olímpica, obtida em Tóquio (Japão) em 2021, e duas mundiais, obtidas em 2021 em Kitakyushu (Japão) e este ano na Antuérpia (Bélgica). A conquista desta terça é a primeira em uma edição de Pan-Americanos.

“Estou muito feliz e honrada por ter conseguido fazer um salto muito bom. Depois de uma competição tão longa, que foi o Mundial [da Antuérpia], e fazer boas apresentações, acho que era o nosso objetivo principal. O resultado é consequência […]. Minha relação com o salto é muito boa. Não é o meu aparelho preferido, que é a paralela, mas eu gosto muito de saltar”, declarou Rebeca, que também garantiu uma prata nas barras assimétricas, prova na Flávia Saraiva ficou com o bronze, enquanto o ouro foi conquistado pela norte-americana Zoe Miller.

Esta terça também reservou uma medalha na disputa masculina. Arthur Nory foi o segundo melhor no solo para ficar com a prata. O canadense Felix Dolci conquistou o ouro e o colombiano Juan Larrahondo o bronze.

Ouro no taekwondo

Outra modalidade a garantir um ouro para o Brasil foi o taekwondo. Na disputa por equipes masculinas, Edival Pontes, Paulo Ricardo e Maicon Andrade derrotaram o Chile por 48 a 16 para ficarem no primeiro lugar. “Foi emocionante. É a primeira vez que lutamos por equipes e foi mágico”, afirmou Edival, conhecido como Netinho.

Já a equipe feminina garantiu o bronze com Caroline Gomes, Maria Clara Pacheco e Sandy Macedo após derrota por 61 a 60 para o México, maior potência da modalidade nas Américas.

Por Agência Brasil – Rio de Janeiro