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Dólar sobe para R$ 6,15 com intervenção do BC; cenário fiscal e juros altos pressionam o mercado financeiro no Brasil.

17 de Dezembro de 2024

Reprodução Freepik

O dólar iniciou a terça-feira (17) com alta, alcançando R$ 6,15, impulsionado pela preocupação com as incertezas fiscais e a previsão de novos ajustes na taxa Selic. Mesmo com intervenções do Banco Central (BC) para conter a pressão cambial, a moeda norte-americana continuou em forte valorização.

No ponto mais alto do dia, o dólar atingiu R$ 6,16, refletindo o cenário econômico instável e as dúvidas dos investidores quanto à aprovação do pacote fiscal em discussão no Congresso.

Cenário fiscal pressiona o dólar e juros no Brasil

O principal fator que impulsiona a alta do dólar é a incerteza em relação ao quadro fiscal do Brasil. O pacote de corte de gastos, que o governo apresentou em novembro com projeção de economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, ainda aguarda votação no Congresso Nacional.

Os investidores estão atentos à credibilidade fiscal do país, uma vez que a falta de medidas efetivas pode aumentar a percepção de risco e pressionar ainda mais a taxa de câmbio. O governo federal espera que a votação ocorra ainda esta semana, antes do recesso parlamentar.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente Lula tem reiterado a importância de que o conjunto de medidas não seja desidratado, garantindo o equilíbrio das contas públicas.

Intervenção do Banco Central: medidas e efeitos

Para conter a forte valorização do dólar, o Banco Central realizou um leilão de venda à vista da moeda americana, disponibilizando US$ 1,27 bilhão a uma taxa de câmbio de R$ 6,10. Apesar de momentaneamente reduzir a pressão, o impacto foi limitado, e a tendência de alta persistiu.

Na ata do Copom, o Banco Central indicou que deve seguir elevando a taxa básica de juros em próximas reuniões, buscando conter a inflação no Brasil e reduzir o impacto do dólar elevado nos preços.

“O Comitê deve acompanhar de forma mais detida como se dará a transmissão da taxa de câmbio e das condições financeiras para os preços e a atividade econômica”, destacou o BC.

Expectativas para a taxa Selic e reação do mercado

Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 1 ponto percentual, alcançando 12,25% ao ano. A ata indicou que novas altas de mesma magnitude devem ocorrer nos primeiros meses de 2025, o que pode levar a taxa Selic a 14,25% ao ano.

Essa perspectiva de juros mais altos impacta diretamente o mercado financeiro, com os investidores buscando maior segurança em ativos dolarizados. Além disso, as taxas de juros elevadas afetam o crédito e a atividade econômica, criando um cenário desafiador para o crescimento do país.

Pacote fiscal: tensão no Congresso e repercussões

O pacote de medidas fiscais, proposto pelo governo, busca conter o rombo nas contas públicas. Uma das principais propostas é a trava no aumento do salário mínimo, medida que gera resistência no Congresso. Caso o pacote não seja aprovado, o cenário fiscal pode piorar, ampliando as pressões sobre o mercado financeiro brasileiro.

A percepção negativa do mercado em relação ao pacote já impactou as expectativas de inflação e elevou o prêmio de risco, o que contribui para o cenário adverso enfrentado pelo Brasil.

Impactos no mercado financeiro: dólar e Ibovespa

Até às 10h10, o dólar apresentava uma alta de 0,95%, cotado a R$ 6,15, acumulando:

  • Alta de 25,59% no ano;
  • Ganho de 1,56% no mês;
  • Valorização de 0,99% na semana.

O Ibovespa, principal índice da B3, também segue pressionado. Na véspera, o índice registrou queda de 0,84%, aos 123.560 pontos, acumulando:

  • Queda de 1,68% no mês;
  • Recuo de 7,92% no ano.

Conclusão: O que esperar do dólar e da economia brasileira?

Diante das incertezas do cenário fiscal e da previsão de juros elevados em 2025, o preço do dólar tende a se manter em patamares altos. A intervenção do Banco Central pode oferecer alívio temporário, mas soluções estruturais, como a aprovação do pacote de medidas fiscais, são fundamentais para recuperar a confiança dos investidores e estabilizar o mercado.

O próximo passo depende do Congresso e da capacidade do governo de implementar as medidas necessárias para conter o rombo fiscal. Enquanto isso, o mercado segue atento às decisões do Banco Central e à evolução do cenário político e econômico brasileiro.

Fonte: Jornal Jurid

Bolsa de valores cai 1,95% e atinge menor nível no mê

Publicado em 14/10/2022

Os receios sobre os juros nos Estados Unidos provocaram instabilidade no mercado financeiro global. O dólar ultrapassou os R$ 5,30 pela primeira vez desde o fim de setembro. A bolsa de valores caiu quase 2% e teve o maior recuo semanal em quatro meses.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (14) vendido a R$ 5,323, com alta de R$ 0,05 (+0,94%). A cotação iniciou o dia em queda, chegando a cair para R$ 5,24 por volta das 10h. No entanto, disparou após a abertura dos mercados norte-americanos, até fechar próxima das máximas do dia.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana subiu 2,1% na semana. A divisa, no entanto, acumula queda de 1,33% em outubro, graças ao forte recuo na semana posterior ao primeiro turno das eleições presidenciais. Em 2022, o dólar cai 4,54%.

O dia também foi marcado pela turbulência no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.072 pontos, com queda de 1,95%. O indicador operou em alta nos primeiros minutos de sessão, para cair fortemente após o início das operações das bolsas norte-americanas.

O Ibovespa encerrou a semana com queda acumulada de 3,77%, o maior recuo semanal desde meados de junho. O índice ainda acumula alta de 1,85% no mês, também graças à euforia no mercado financeiro após o primeiro turno das eleições.

Um dia após a divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos ficou em 0,4% em setembro e voltou a acelerar em relação a agosto, o mercado global teve um dia de ajustes. Nem a decisão da primeira-ministra britânica, Liz Truss, de voltar atrás no corte de impostos dos mais ricos aliviou o clima entre os investidores.

As bolsas norte-americanas, que tiveram forte alta ontem (13), caíram hoje, em decorrência de um movimento de correção. Novas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de que pretendem continuar rigorosos no combate à inflação reavivaram os receios de aumento de juros acima do previsto. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Os temores de uma recessão global e novas medidas de lockdown na China fizeram os preços do petróleo caírem. Mesmo com a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de cortar a oferta, a cotação do barril do tipo Brent recuou 3,1%, para US$ 91,63.

*Com informações da Reuters

Fonte: Agência Brasil

Bolsa subiu pela quinta vez seguida e superou os 99 mil pontos

Publicado em 21/07/2022

dólar

Em mais um dia de tensões domésticas e externas, o dólar aproximou-se de R$ 5,50 e fechou no maior nível em seis meses. A bolsa de valores subiu pela quinta vez seguida, apoiada pela recuperação das bolsas norte-americanas.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (21) vendido a R$ 5,496, com alta de R$ 0,036 (+0,65%). A cotação chegou a cair na primeira hora de negociação, chegando a R$ 5,43 na mínima do dia, pouco antes das 10h. No entanto, disparou após o Banco Central Europeu (BCE) elevar os juros básicos da zona do euro em 0,5 ponto percentual, a primeira alta em 11 anos.

A decisão do BCE e a expectativa com a reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), na próxima semana, estimularam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, pressionando as moedas locais. O dólar está no nível mais alto desde 24 de janeiro, quando tinha fechado a R$ 5,50, e está apenas 1,4% abaixo da cotação registrada no fim de 2021.

O euro comercial, que nos últimos dias vinha caindo perante o dólar, subiu 1,04% com o aumento dos juros pelo BCE. A divisa fechou esta quinta-feira vendida a R$ 5,615 e está no maior valor desde 16 de março, quando estava em R$ 5,62.

Bolsa de valores

No mercado de ações, o dia foi mais otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 99.033 pontos, com alta de 0,76%. O indicador agora acumula alta de 0,5% em julho, mas ainda cai 5,5% em 2022.

As bolsas no Brasil e nos Estados Unidos têm reagido nos últimos dias, em meio à divulgação de balanços trimestrais de empresas. As quedas recentes deixaram algumas ações muito baratas, o que tem estimulado o interesse de investidores nos papéis e ajudado na recuperação dos índices.

*Com informações da Reuters

*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* – Brasília

Fonte: Agência Brasil

Bolsa ultrapassa 116 mil pontos e atinge maior nível em seis meses

Publicado em 21/03/2022

Com a ajuda das commodities (bens primários com cotação internacional) e dos juros altos, o dólar fechou abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde junho do ano passado. A bolsa de valores recuperou-se das perdas recentes e superou os 116 mil pontos – maior nível em seis meses.

O dólar comercial fechou esta segunda-feira (21) vendido a R$ 4,945, com queda de R$ 0,071 (1,42%). A cotação começou o dia próxima da estabilidade, mas passou a cair assim que o mercado norte-americano abriu as negociações. Na mínima do dia, por volta das 12h20, o dólar chegou a atingir R$ 4,93.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 4,1% em março. Em 2022, o recuo chega a 11,3%.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 116.154 pontos, com alta de 0,73%. O indicador subiu com a ajuda de empresas exportadoras de commodities e de bancos. A bolsa brasileira está no maior nível desde 14 de setembro do ano passado.

A valorização das commodities por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia está contribuindo para a entrada de divisas no Brasil. Paralelamente, os investidores ainda estão repercutindo o aumento da taxa Selic (juros básicos da economia) na semana passada. Juros mais altos em economias emergentes atraem capitais externos.

O agravamento do conflito entre Rússia e Ucrânia fez as commodities voltarem a subir. O barril do petróleo tipo Brent, que havia caído para abaixo de US$ 100 no fim da semana passada, voltou a subir desde a última sexta-feira (18) e fechou esta segunda em torno de US$ 116.

*Com informações da Reuters.

Por Agência Brasil* – Brasília

Moeda norte-americana perde força e tem queda de 0,64%

Publicado em 09/02/2022

dólar

O dólar fechou hoje (9) no menor patamar em quase cinco meses, ameaçando perder um importante suporte técnico, com as vendas de moeda no Brasil ocorrendo em mais um dia de apetite por risco no exterior, que resultou em ganhos para a classe de ativos emergentes antes dos aguardados dados de inflação nos Estados Unidos (EUA), que serão divulgados na quinta-feira (10).

Como pano de fundo, o real teve suporte ainda de declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Bruno Serra, que, para o mercado, endossou expectativas de mais altas de juros, ao dizer que a batalha contra a inflação está longe de ganha. Sem ser específico, Serra disse que, “por culpa nossa”, a taxa de câmbio no Brasil depreciou mais do que em outros países no ano passado.

O dólar à vista caiu 0,64%, cotado a R$ 5,2269, menor valor para um encerramento de sessão desde o dia 13 de setembro do ano passado (R$ 5,2236).

De manhã, a moeda operou em alta, quando bateu a máxima do dia – R$ 5,2918 –, com valorização de 0,60%, mas, com a abertura dos mercados norte-americanos, que movimentam mais investidores estrangeiros, a formação da Ptax no começo da tarde e, sobretudo, a divulgação de fortes números de fluxo cambial depois das 14h30 (de Brasília), a cotação voltou a perder força, até tocar uma mínima de R$ 5,2134, com queda de 0,89%.

Números do Banco Central mostraram que o Brasil contabilizou em janeiro a maior entrada líquida de moeda estrangeira pelo câmbio contratado em cinco meses. E fevereiro já começou em ritmo forte, o que elevou os ingressos líquidos na virada do mês a US$ 8,181 bilhões, com domínio da conta financeira – por onde passa o dinheiro que recentemente tem migrado para mercados emergentes no geral.

Essa dinâmica reflete em parte investidores deixando ativos de mercados desenvolvidos (sobretudo as ações dos EUA, avaliadas como caras por algumas métricas) em busca de rendimentos e oportunidades em praças consideradas descontadas – -quesito em que o Brasil se destacou, dado o consenso de que o real operava muito desvalorizado ante os fundamentos e de que a bolsa brasileira estava barata.

O economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), Robin Brooks, disse que o aumento maciço dos preços de commodities e dos termos de troca nunca foi precificado pelo real.”O real se recuperou um pouco recentemente, mas a escala de desvalorização continua sendo a maior em todos os mercados emergentes. Nosso valor justo permanece em R$ 4,50 por dólar”, disse no Twitter.

No atual patamar de fechamento, o dólar está à beira de romper um importante suporte técnico um pouco acima de R$ 5,22, movimento que, se confirmado de forma vigorosa, pode levar a moeda a níveis ainda mais baixos.

A taxa perto de R$ 5,22 corresponde a uma devolução de 61,8%, na chamada escala de Fibonacci (de análise técnica), da alta entre a mínima de junho e máxima de dezembro do ano passado, período em que a moeda teve sua última curva ascendente.

“Se a tendência persistir e levar o dólar abaixo de R$ 5,22, os próximos objetivos potenciais estariam em R$ 5,11, mínima de setembro passado, e a banda inferior do intervalo entre R$ 4,95 e R$ 4,89”, disseram em relatório Kenneth Broux e Tanmay G Purohit, da área de análise técnica do banco francês Société Générale.

Por Reuters* – São Paulo

Fonte: Agência Brasil*

Bolsa sobe 0,21% e tem melhor mês desde dezembro de 2020

Publicado em 31/01/2022

Beneficiado pelo fluxo de recursos para países emergentes, o dólar aproximou-se de R$ 5,30 e fechou hoje (31) no menor valor em quatro meses. A Bolsa de Valores teve pequena alta, mas encerrou janeiro com o maior ganho em mais de um ano.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira vendido a R$ 5, 306, com recuo de R$ 0,084 (-1,56%). A cotação abriu perto da estabilidade, mas desabou após a abertura do mercado norte-americano. Na mínima do dia, por volta das 13h15, chegou a R$ 5,28.

A moeda norte-americana está no menor valor desde 22 de setembro do ano passado, quando estava em R$ 5,304. Com o desempenho de hoje, a divisa encerrou janeiro com recuo de 4,84%. Esse foi o maior ganho mensal desde novembro de 2020.

Em 5 de janeiro, o dólar chegou a ser vendido a R$ 5,71, num momento de nervosismo no mercado financeiro global. Desde então, a cotação caiu 7,11%.

O mercado de ações também teve um dia de tranquilidade. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), recuperou parte das perdas de sexta-feira (28) e fechou o dia aos 112.144 pontos, com ganho de 0,21%. A bolsa encerrou janeiro com alta de 6,98%, o melhor desempenho mensal desde dezembro de 2020, quando tinha subido 9,3%.

Juros

Apesar da expectativa de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente os juros a partir de março, tem prevalecido o entendimento de que os efeitos da alta para os países emergentes estão precificados (incorporados aos preços dos ativos). 

Tradicionalmente, juros altos em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de mercados emergentes, mas parte dos investidores tem entendido que as ações e as moedas de países em desenvolvimento ficaram muito baratas nos últimos meses.

Com informações da Reuters

Por Agência Brasil* – Brasília

Bolsa de valores cai 0,62%, mas tem terceira semana seguida de alta

Publicado em 28/01/2022

Em mais um dia de forte fluxo de recursos para países emergentes, o dólar voltou a cair e fechou abaixo de R$ 5,40 pela primeira vez em quatro meses. Beneficiada por altas recentes, a bolsa de valores teve um dia de realização de lucros, quando os investidores vendem ações para embolsarem ganhos recentes, mas acumulou a terceira semana seguida de ganhos.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (28) vendido a R$ 5,39, com recuo de R$ 0,034. A cotação operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 10h40, chegou a R$ 5,38.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana fechou a semana em baixa de 1,2% e acumula queda de 3,31% em janeiro. A divisa está no menor valor desde 1º de outubro de 2021.

O mercado de ações teve um dia de menos otimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 111.910 pontos, com queda de 0,62%. O indicador chegou a operar em alta nos minutos iniciais de negociação, mas passou a cair, num movimento de correção após três dias seguidos de ganhos.

O Ibovespa não acompanhou as bolsas norte-americanas, que fecharam em alta após dias de queda. Apesar da queda de hoje, a bolsa brasileira encerrou a semana com alta de 2,72%. Em janeiro, os ganhos chegam a 6,76%.

A expectativa com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que ocorrerá na próxima semana, ajudou a segurar o dólar. Embora o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) tenha confirmado que elevará os juros básicos dos Estados Unidos em março, a estimativa de que o Banco Central brasileiro aumentará a taxa Selic (juros básicos da economia) para dois dígitos indica que o Brasil está reagindo mais rápido que outros países emergentes.

Outro fator que ajudou a manter o dólar em baixa na semana foi o entendimento de parte dos investidores que os efeitos do aperto monetário nos Estados Unidos sobre os países emergentes já estão precificados (incorporados aos preços dos ativos).

*Com informações da Reuters

Por Agência Brasil* – Brasília